quinta-feira, 1 de março de 2012

CEMITÉRIO

I
Dum local bem conhecido
Hoje eu quero falar
Está de portas abertas
Pra poder nos esperar
E depois da nossa vida
É onde vamos morar.
II
Não quero amedrontar
Nem usar qualquer critério
Pois esta realidade
Que não tem nenhum mistério
Que da qual estou falando
É sobre o cemitério.
III
Este assunto é sério
Não é uma brincadeira
Cemitério é o lugar
Dessa vida passageira
Onde nós vamos ficar
E passar a vida inteira.
IV
Uma construção certeira
De muita necessidade
Eu sei que o cemitério
Tem sua utilidade
Impossível escapar
Dessa tal realidade.
V
Nele tem tranqüilidade
Chama nossa atenção
É nele que acontece
A nossa transformação
Da maneira que chegar
Não importa a condição.
VI
Ser enterrado no chão
Ou em túmulo comprado
Tem pessoa que prefere
O seu corpo ser cremado
Centro que esse local
É muito utilizado.

VII
Mesmo sendo rejeitado
Pela impressão que fica
Ele é igual para todos
A imagem qualifica
Recebe pessoa pobre
E também pessoa rica.
VIII
Cemitério é onde fica
Os nossos restos mortais
A riqueza a e pobreza
Ficam do portão pra traz
Por que do portão pra dentro
Todos nós somos iguais.
IX
Cemitério é quem faz
A nossa recordação
Dos nossos entre queridos
Sendo a habitação
De todos que já partiram
Alma sim e corpo não.
X
Lá não tem assombração
Isto é mito inventado
Tem pessoas que têm medo
Um fato concretizado
Com certeza ele não é
Um local mal assombrado.
XI
Ele é um lugar sagrado
Nós não devemos ter medo
É pra lá que todos vamos
Seja tarde, ou seja, sedo...
Como diz no popular
É o mais certo enredo.
XII
E nele não tem segredo
Cemitério é assim
Conservar o cemitério
Com flores, grama e capim...
A limpeza é necessária
Por que lá é nosso fim.
Brasília-DF, 01.03.2012.
Ilton Gurgel, poeta.

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