sexta-feira, 9 de março de 2012

FALTA DE ENERGIA

I
Vira a calamidade
Quando falta energia
Pois tudo fica parado
Parece que anuncia
Entre todas as pessoas
Reina grande agonia.
II
Quando falta energia
Não importa qual a zona
Qualquer parte da cidade
Para e não funciona
Um perigo anunciado
O prejuízo detona.
III
Energia é a dona
Desse desenvolvimento
Com ela tem o progresso
E todo alinhamento
De uma economia
Sendo o acabamento.
IV
Sem ela o sofrimento
Com certeza é crescente
Por nada poder fazer
Energia é somente
Toda a base de tudo
Tudo dela é dependente.
V
Quando acaba simplesmente
Nada podemos fazer
Parece que a bagunça
Vem se estabelecer
Por que nada sem a luz
Fica sem acontecer.
VI
Só aumenta o sofrer
De quem tanto ela depende
Com ela tudo se move
Onde chega ela acende
Falta é uma lição
Que a pessoa aprende.

VII
Todo mundo compreende
Que causa conveniência
Quando acaba energia
Muda toda aparência
Por que energia tem
Uma grande influência.
VIII
É uma experiência
Que acho desagradável
Trabalhar pela metade
Num serviço interminável
Prejudica perecíveis
E produto inflamável.
IX
Ela não é descartável
Que se usa e joga fora
Energia é permanente
A gente não ignora
Por que quando se acaba
O povo se apavora.
X
Energia vai embora
Fica tudo manual
Como no antepassado
O tempo fica igual
A falta de energia
Causa transtorno local.
XI
Fato excepcional
De tanta complicação
Trânsito sem energia
Vira uma confusão
Com o sinal desligado
Não existe solução.
XII
É uma lamentação
Seja noite, ou seja, dia...
O problema acontece
E ninguém evitaria
Muito ruim quando acontece
A falta de energia.
Brasília-DF, 07.03.2012.
Ilton Gurgel, poeta.

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