segunda-feira, 26 de março de 2012

SEGUNDA-FEIRA E SUA FAMA.

I
Quando a semana começa
Volta à normalidade
A vida que encaramos
E nossa realidade
Pensamento no futuro
Também na prosperidade.
II
A responsabilidade
Para a gente cumprir
Nossa vida rotineira
Compromisso assumir
Vemos que não muda nada
No nosso interagir.
III
O dia logo surgir
É rotina do trabalho
Criança para escola
Trânsito é muito falho
Começa uma semana
Que não é um quebra galho.
IV
Às vezes me atrapalho
O que é tão natural
Por que todo mundo erra
Pois o erro é normal
Ocorre com todo aquele
Que é profissional.
V
O jeito é radical
Que a pessoa programa
Os dias vãos e passando
Mas tem o dia de fama
Esse é segunda feira
Tem sempre o mesmo drama.
VI
Um dia que ninguém ama
Pois ele é destacado
Este dia da semana
Que não é tão desejado
Dia que é conhecido
Por ser muito odiado.

VII
Um dia normalizado
É toda segunda feira
Toda rotina humana
Segue na mesma maneira
Como a semana passada
Assim é a vida inteira.
VIII
A hora é companheira
E ajuda a passar
Pra poder chegar à noite
E o dia terminar
E quando termina a noite
Outro dia vai chegar.
IX
Na segunda é comentar
Todo o acontecido
Do fim de semana que
Passou e foi bem curtido
O descanso semanal
E muito descontraído.
X
O dia é conhecido
Como o dia da preguiça
Pois toda segunda feira
A pessoa não cobiça
Fazer algo diferente
Eu sei que ninguém atiça.
XI
Não somente a preguiça
Tem gente mal humorada
Em uma segunda feira
Para ser normalizada
É esperar pela hora
E deixá-la ser passada.
XII
Muito mais é encontrada
Em um dia de segunda
Com o dia o início
Não tem atração profunda
Comparar com outro dia
A pessoa não confunda.
Brasília-DF, 26.03.2012.
Ilton Gurgel, poeta.

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