terça-feira, 20 de março de 2012

POLÍTICO

I
De um profissional
Muito sujo e nojento
Que para fazer errado
Tem todo o argumento
Causando no eleitor
Um grande constrangimento.
II
Pois falo neste momento
Do político que não presta
É safado e corrupto
E pouca gente contesta
Com certeza esse faz
Na vida o que não preta.
III
Atitude desonesta
E manobra desleal
Um trabalho muito sujo
Tão desproporcional
Que o político só faz
Muito anti-social.
IV
É um profissional
Pra fazer corrupção
Jogo sujo e enganoso
Considero um campeão
Pois isso e muito mais
Esse faz com perfeição.
V
A desvalorização
Dada para o eleitor
É uma coisa incrível
Sem um pingo de valor
Que para quem tem vergonha
É muito constrangedor.
VI
Um grande enganador
Porém só sabe mentir
A foto da safadeza
Prometer e não cumprir
O limite do safado
Na sua vida subir.

VII
E jamais vai assumir
Quando faz algo errado
É quase tudo que faz
E diz que não é culpado
Pois com gente que não presta
Esse fica agregado.
VIII
Considero um safado
Além de ser desonesto
Com certeza neste mundo
Esse é muito esperto
Em termos de safadeza
Dele ninguém chega perto.
IX
Se algo for descoberto
Joga a culpa na imprensa
Fala de mal entendido
É assim que ele pensa
Ai entra o suborno
Escondido esse compensa.
X
Confesso perdi a crença
Por isso não acredito
Em nenhum desses políticos
Na vida só faz atrito
Quem nele acreditar
Afirmo que fica frito.
XI
Não vejo nada bonito
Só existe safadeza
Com tanto do jogo sujo
Digo com toda franqueza
Que político não presta
Disso eu tenho certeza.
XII
Ele só quer a riqueza
E sua conta bancária
Acumula os seus bens
Ter vida autoritária
Fazendo do eleitor
Uma pessoa otária.
Brasília-DF, 20.03.2012.
Ilton Gurgel, poeta.

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