quarta-feira, 21 de março de 2012

VIOLÊNCIA

I
O assunto que comento
É de grande coerência
O mundo hoje pratica
Com uma efervescência
Fato que eu considero
Por triste experiência.
II
Hoje em dia a violência
Parece está na moda
Pra que possa evitar
O povo se acomoda
Combater ninguém faz nada
Pra ela ninguém acorda.
III
Gente que se acomoda
Para a mesma evitar
O certo é que na vida
Todos querem praticar
Esse mau exemplo dado
Vem a muitos agradar.
IV
Quem vai beneficiar
Afirmo que pra ninguém
Violência só destrói
Tanto mal ela contém
Uma falta de amor
E compreensão também.
V
Violência é onde tem
A marca da crueldade
Tem gente que elogia
A triste realidade
O que não leva a nada
Só tem agressividade.
VI
Expõe toda a maldade
Da qual vem do coração
Sentimento negativo
Quando faz a agressão
A pessoa vitimada
Passa por humilhação.

VII
Causa uma explosão
Na pessoa violenta
Parece que sai de si
Vermelho que nem pimenta
Com tanta brutalidade
O justo não agüenta.
VIII
Quem dela experimenta
Talvez queira repetir
Fazendo selvageria
Esse pode coagir
Inferniza qualquer vida
Isso podemos sentir.
IX
Quem a ela aderir
Péssimo negócio faz
A pessoa violenta
Não sei do que é capaz
Quem a mesma dá valor
Difícil volta atrás.
X
Violência é quem traz
Discórdia e agressão
O corpo com energia
E muita irritação
Causa dano irreparável
Tormento e confusão.
XI
Com total reprovação
Nada a se comparar
E que toda violência
Não queiram admirar
Pois ela não tem sentido
Nunca vai se acabar.
XII
Violência vai ficar
Sempre vai acontecer
Entre todas as pessoas
Ela vai permanecer
Devia se acabar
Ninguém faz pra merecer.
Brasília-DF, 21.03.2012.
Ilton Gurgel, poeta.

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