sexta-feira, 9 de março de 2012

CAMPANHA ELEITORAL

I
Campanha eleitoral
É a pura ilusão
Um depósito de sujeira
Que só causa confusão
Resultado da campanha
É pura decepção.
II
Reina a corrupção
É uma farra sem freio
Mentiras de candidatos
Ocorre em todo meio
Fato que eu considero
Como ato muito feio.
III
Eleitor fica alheio
E totalmente perdido
Com promessas mentirosas
Para deixar iludido
Prometer e não cumprir
Não vejo nenhum sentido.
IV
O eleitor ofendido
Tão decepcionado
Candidato que não presta
Existe pra todo lado
Enganando e mentindo
Por cima desaforado.
V
Um problema encontrado
É a grande baixaria
Candidato agredindo
E fazendo covardia
Falando muita bobagem
Exportando grosseria.
VI
A disputa aprecia
Qualquer cargo disponível
Só que todo candidato
Tem uma mente incrível
Na campanha eleitoral
Sempre baixa o seu nível.

VII
Promete o impossível
Sem poder realizar
Na maior cara de pau
Tenta o voto comprar
Cada vez sua moral
Vem se desvalorizar.
VIII
Nós podemos encontrar
Ó cenas que atormenta
Com discursos mentirosos
Eleitor não agüenta
Sujeira numa campanha
Muito mais fica nojenta.
IX
O candidato inventa
Para voto conseguir
Numa campanha sebosa
Se o mesmo assumir
Ele sabe muito bem
Que não vai nunca cumprir.
X
Pois além dele mentir
Sua preocupação
Em toda sua campanha
Conseguir coligação
Pra muito mais aprontar
E ganhar a eleição.
XI
Tem até bajulação
Feito pelo eleitor
Que é muito alienado
Em si não se dá valor
E também não valoriza
Pro ser um bajulador.
XII
Tem a troca de favor
Que é um fato real
Troca voto por emprego
Na campanha é normal
E tem tudo que não presta
Na campanha eleitoral.
Brasília-DF, 08.03.2012.
Ilton Gurgel, poeta.

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