segunda-feira, 25 de março de 2013

É DE DAR ÁGUA NA BOCA




I

Dum excelente cardápio

Hoje quero comentar

Quem ler esta poesia

Queira experimentar

O Cardápio no Nordeste

Bom de se apreciar.

II

Logo ao iniciar

Quando novo dia chega

A mesa já preparada

A pessoa aconchega

O cheirinho do café

Feito por uma galega.

III

Tapioca com manteiga

Quentinha feita na hora

Queijo de coalho assado

Sei que ninguém ignora

Incluído no cardápio

Que vou comentar agora.

IV

A nossa visão melhora

Vendo a mesa bonita

Com cuscuz e carne assada

E com macaxeira frita

Além de batata doce

Que o intestino agita.

V

Sei que não é esquisita

A tigela com coalhada

Com farinha e açúcar

Ou rapadura papada

Tem o bolo de fubá

E a bolacha assada.

VI

Almoço tem a buchada

Arroz de leite quentinho

Mocotó, sarapatel...

Feito com muito carinho

Feijão de corda com queijo

Que nunca fica sozinho.



VII

Ainda põe um pouquinho

Molho de pimenta pura

No Nordeste seu tempero

O sabor ninguém segura

Pois é todo natural

Que até doença cura.

VIII

Sua grande estrutura

Totalmente natural

Da horta a hortaliça

Fresca e especial

Faz uma bela salada

Num sabor bem tropical.

IX

Seja na zona rural

Ou que seja na cidade

Ou nas grandes capitais

Excelente a qualidade

Alimento incomparável

É uma realidade.

X

Aumenta nossa vontade

A fruta adocicada

Amadurece no pé

Na plantação adubada

Bem madura é colhida

Para ser saboreada.

XI

Da fruta é destacada

A gostosa melancia

O melão tem um sabor

Um gosto que desafia

Seu cheiro é destacado

No sabor que anuncia.

XII

Eu convido qualquer dia

Pra pessoa visitar

Num ano dum bom inverno

No Nordeste passear

O cardápio nordestino

E poder saborear.

Brasília-DF, 23.03.2013.

Ilton Gurgel, poeta.









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