segunda-feira, 4 de março de 2013

NO SERTÃO TEM QUE ECONOMIZAR, A ÁGUA QUE É UMA RARIDADE.




I

A gente quando vê a estiagem

No sertão está muito prolongada

Precisa providência ser tomada

E se for preciso fazer triagem

O sertão que não muda a imagem

A falta d’água é realidade

Pra tocar nossa sensibilidade

Que possa pouca água se gastar

No sertão tem que economizar

A água que é uma raridade.

II

Os grandes açudes que já secaram

E outros que restam somente lama

A falta d’ água é um triste drama

Os riso a tempos já escoaram

Sem chuva os locais evaporaram

Causando de sede mortalidade

Como que vais ser a humanidade

Se por lá a chuva não for chegar

No sertão tem que economizar

A água que é uma raridade.

III

Precisa a conscientização

Para que não haja o desperdício

Água que é um grande sacrifício

Por que é muito rara no sertão

Atinge toda a população

Que vive na mesma comunidade

Sem água no sítio ou na cidade

Só resta é a chuva esperar

No sertão tem que economizar

A água que é uma raridade.

IV

Conviver com um grande sofrimento

No sertão já não sabe o que fazer

A água pra poder abastecer

Pois não tem ela em saneamento

Compromete esse abastecimento

Fato que é uma fragilidade

Sendo que uma precariedade

Ocorre para a água encontrar

No sertão tem que economizar

A água que é uma raridade.



V

Sabemos água é fonte da vida

Sem ela ninguém consegue viver

Precisa o ser humano beber

Animas também sua bebida

Consumir de maneira incluída

Que nossa a nossa mentalidade

Pra viver com maior maturidade

Para que de vez não possa faltar

No sertão tem que economizar

A água que é uma raridade.

VI

Problema precisa ser re-pensado

Para ter urgente a solução

Resolver falta d’água no sertão

Deixo aqui bem claro esse recado

O povo não fique acomodado

Procure com toda ansiedade

Pessoa que tenha capacidade

Para ver se pode amenizar

No sertão tem que economizar

A água que é uma raridade.

Brasília-DF, 01.03.2013.

Ilton Gurgel, poeta.

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