O SERTÃO COM A SECA CASTIGADA,VAI VIRAR UM DESERTO BRASILEIRO.
I
Falo com o meu coração partido
Por que eu também sou um sertanejo
O melhor pro sertão tanto desejo
Que hoje está seco e ferido
Sem chuva o sertão foi atingido
Sofrendo demais nosso companheiro
A falta d’água mostra o ponteiro
A tendência é que seja piorada
O sertão com a seca castigada
Vai virar um deserto brasileiro.
II
O calor hoje é insuportável
Alta é a sua temperatura
E maior no sertão é a secura
Ficando um caso insustentável
O sertão que é tão admirável
Na seca ele é o pioneiro
Pois ela é quem avança primeiro
Resolver, ninguém pode fazer nada...
O sertão com a seca castigada
Vai virar um deserto brasileiro.
III
Morrendo está toda plantação
Deixando triste o agricultor
Esse que é firme trabalhador
Quando vê perder sua produção
Na mesa sem ter alimentação
Ficando devendo e sem dinheiro
Da seca vira um prisioneiro
A planta sem chuva não foi brotada
O sertão com a seca castigada
Vai virar um deserto brasileiro.
IV
Por causa dessa seca atingida
Já teve sertanejo que partiu
E pra outro lugar esse seguiu
Para ver se melhora sua vida
Ficando sua terra esquecida
Deixando, gado, bode e carneiro...
Lá fora chamado de forasteiro
Esse tem uma vida humilhada
O sertão com a seca castigada
Vai virar um deserto brasileiro.
V
De fome já morreram animais
Não tem mais água para se beber
A seca atingiu para valer
Fazendo até vítimas fatais
Problemas que são muito cruciais
O solo ta virando um braseiro
É quente igual fogo de isqueiro
A terra muito seca e tostada
O sertão com a seca castigada
Vai virar um deserto brasileiro.
VI
A ração muito cara pra comprar
Seu preço aumentando todo dia
Criador enfrenta a carestia
Não pode o rebanho alimentar
Sem chuva não sabe como ficar
Só resta a sombra do juazeiro
É assim no sertão esse roteiro
Enquanto a chuva é esperada
O sertão com a seca castigada
Vai virar um deserto brasileiro.
Brasília-DF, 02.03.2013.
Ilton Gurgel, poeta.
I
Falo com o meu coração partido
Por que eu também sou um sertanejo
O melhor pro sertão tanto desejo
Que hoje está seco e ferido
Sem chuva o sertão foi atingido
Sofrendo demais nosso companheiro
A falta d’água mostra o ponteiro
A tendência é que seja piorada
O sertão com a seca castigada
Vai virar um deserto brasileiro.
II
O calor hoje é insuportável
Alta é a sua temperatura
E maior no sertão é a secura
Ficando um caso insustentável
O sertão que é tão admirável
Na seca ele é o pioneiro
Pois ela é quem avança primeiro
Resolver, ninguém pode fazer nada...
O sertão com a seca castigada
Vai virar um deserto brasileiro.
III
Morrendo está toda plantação
Deixando triste o agricultor
Esse que é firme trabalhador
Quando vê perder sua produção
Na mesa sem ter alimentação
Ficando devendo e sem dinheiro
Da seca vira um prisioneiro
A planta sem chuva não foi brotada
O sertão com a seca castigada
Vai virar um deserto brasileiro.
IV
Por causa dessa seca atingida
Já teve sertanejo que partiu
E pra outro lugar esse seguiu
Para ver se melhora sua vida
Ficando sua terra esquecida
Deixando, gado, bode e carneiro...
Lá fora chamado de forasteiro
Esse tem uma vida humilhada
O sertão com a seca castigada
Vai virar um deserto brasileiro.
V
De fome já morreram animais
Não tem mais água para se beber
A seca atingiu para valer
Fazendo até vítimas fatais
Problemas que são muito cruciais
O solo ta virando um braseiro
É quente igual fogo de isqueiro
A terra muito seca e tostada
O sertão com a seca castigada
Vai virar um deserto brasileiro.
VI
A ração muito cara pra comprar
Seu preço aumentando todo dia
Criador enfrenta a carestia
Não pode o rebanho alimentar
Sem chuva não sabe como ficar
Só resta a sombra do juazeiro
É assim no sertão esse roteiro
Enquanto a chuva é esperada
O sertão com a seca castigada
Vai virar um deserto brasileiro.
Brasília-DF, 02.03.2013.
Ilton Gurgel, poeta.
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