quinta-feira, 28 de março de 2013

QUEM FALA DA VIDA ALHEIA.




I

Quero aqui comentar

O que sempre acontece

Com pessoa que só diz

Aquilo que envaidece

Um voto de confiança

Eu sei que nunca merece.

II

Acha que se engrandece

Com atitude assim

Deixando acontecer

O que é muito ruim

Para a sociedade

Problema nunca tem fim.

III

Repudiado por mim

E também por quem não gosta

Do instinto fofoqueiro

Totalmente sem proposta

Quem fala da vida alheia

Merece uma resposta.

IV

E sempre fala de costa

Pois não fala pela frente

Um fato considerado

Covardia simplesmente

Falador da vida alheia

Não é muito consciente.

V

Ato que acho somente

Uma atitude feia

E por quem é praticado

Merecia uma peia

Para poder respeitar

Não falar da vida alheia.

VI

Esse tem até aldeia

Também uma legião

Que sendo do mesmo nível

Duma baixa formação

Faz fofoca e ataca

Sem ter preocupação.



VII

Sabe que não tem razão

Por não praticar o bem

Totalmente sem caráter

E fofoqueiro também

Tem a preocupação

Do limite ir além.

VIII

Fofoqueiro é quem tem

Algo a acrescentar

Que com a vida dos outros

Vindo se preocupar

Aumentando o que não viu

Para poder fofocar.

IX

Vemos que no seu falar

É um profissional

Uma atitude que

Acho irracional

Uma cabeça vazia

Que só faz ato banal.

X

Não quero ser radical

Apenas ser realista

Por que quem se preocupa

Falar sem ter uma pista

Faz a cultura inútil

Que dela é um artista.

XI

Sua única conquista

É poder ser odiado

A não ser os seguidores

Ficam todos do seu lado

Para poder escutar

Tudo que está errado.

XII

Considero reprovado

E sem sensibilidade

Quem fala da vida alheia

Não tem personalidade

Prática de falar mal

Esta é a realidade.

Brasília-DF, 27.03.2013.

Ilton Gurgel, poeta.



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