quarta-feira, 2 de outubro de 2013

ATÉ HOJE O POLÍTICO É BAJULADO, POR QUEM NÃO SABE SE VALORIZAR.




I

No Brasil existe uma rotina

Composta por que faz a safadeza

No fundo é uma grande tristeza

Por que faz nossa vida uma ruína

Ainda tanta gente que combina

Com quem faz para nos prejudicar

Safado só sabe nos enganar

Deixa até o povo alienado

Até hoje o político é bajulado

Por quem não sabe se valorizar.

II

Tem gente que em tudo acredita

Não passa de um grande amador

Profissão tem como bajulador

Ao dizer peço que esse permita

Mentira que não é coisa bonita

Vem logo o eleitor conquistar

O jeito falso que vem abraçar

É logo pelo povo abraçado

Até hoje o político é bajulado

Por quem não sabe se valorizar.

III

Bajular todo dia acontece

Eu acho essa atitude feia

Parece é que o sangue na veia

Para tal atitude favorece

Só sei que o safado não merece

O mesmo vem se beneficiar

Pois quem é bobo vem acreditar

Finge que fica sensibilizado

Até hoje o político é bajulado

Por que não sabe se valorizar.

IV

Isto é uma triste experiência

Bajular que não faz nenhum sentido

Eleitor que não fique ofendido

Mas aqui faço a advertência

Não vejo no político a influência

Pra poder a gente vir balançar

Fato que nem posso imaginar

Bajular nunca foi recomendado

Até hoje o político é bajulado

Por quem não sabe se valorizar.



V

Tem gente que é profissional

Fazendo da bajulação a arte

O político chegando em qualquer parte

Vê logo que é esse o ideal

Bajular um safado sem moral

Que só quer próprio se prestigiar

O povo não gosta de enxergar

Aquele que não é investigado

Até hoje o político é bajulado

Por quem não sabe se valorizar.

VI

Eleitor parece que tem prazer

Quando está ao político adulando

Não sabe que o tempo vai passando

Pra esse é um tempo a perder

Precisa urgente o entender

Que isso nada vai adiantar

Pois não tem vantagem para tirar

E também não vai ser recompensado

Até hoje o político é bajulado

Por quem não sabe se valorizar.

Brasília-DF, 01.10.2013.

Ilton Gurgel, poeta.





Um comentário:

Unknown disse...

Ilton, sou repórter do Correio Braziliense e estou produzindo uma matéria sobre gírias. Vi que você fez há três anos um poema sobre gírias de Brasília. Gostaria de conversar com você sobre esse tema. Meu contato: (61) 3214-1193
sheilapereira.df@dabr.com.br