segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

ADEUS A DEUSDETE FERNANDES.




I

Nossa querida cidade

Hoje está entristecida

A perda dum grande homem

Uma pessoa querida

Era Deusdete Fernandes

Que perdeu a sua vida.

II

A cidade está sentida

Um grande homem perdeu

Na Fazenda Timbaúba

Foi onde ele nasceu

Sempre de braços abertos

Deusdete nos recebeu.

III

Um homem que pertenceu

Com o seu jeito normal

A uma grande família

Muito tradicional

A família Fernandes

Que é tão especial.

IV

Ele com um bom astral

E muita seriedade

O filho de seu Ozório

Patriarca na cidade

Homem muito respeitado

De muita honestidade.

V

A infinita bondade

Chamava nossa atenção

Ajudava todo mundo

Que não tinha condição

A sua simplicidade

Foi seu modelo padrão.

VI

Um excelente patrão

Tão bacana e querido

Para os seus moradores

Sempre ele deu ouvido

Era assim que seu Deusdete

Era muito conhecido.



VII

Um homem descontraído

Com muita sabedoria

Esse grande cidadão

Ao povo atendia

Sempre com a mesma calma

E a mesma simpatia.

VIII

Nele a gente encontraria

Sempre a mesma rotina

Trabalhando e lutando

Contra a seca nordestina

Criou a sua família

Com a mesma disciplina

IX

Lá na casa da esquina

Praça São Sebastião

Foi a sua residência

Onde tinha a missão

De preservar sua casa

Que tinha estimação.

X

Homem de bom coração

Que sempre andou a pé

Tinha o santo padroeiro

Pra expor a sua fé

Um homem abençoado

Por Jesus de Nazaré.

XI

Um fazendeiro que é

Dedicado ao trabalho

Toda sua criação

No campo sem ter orvalho

Na fazenda os passarinhos

Que cantavam em cada galho.

XII

Pois viveu do seu trabalho

Pra sempre vamos lembrar

Um adeus a seu Deusdete

Aqui eu quero deixar

Que Deus colha sua alma

E bote num bom lugar.

Brasília-DF, 11.01.2015.

Ilton Gurgel, poeta.

















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