sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

O CHEIRINHO DO NORDESTE




I

Para quem é nordestino

Eu sei que nunca esquece

Esse cheirinho gostoso

Ele sempre acontece

Um fato pro nordestino

Que todo mundo merece.

II

Logo quando amanhece

Tem o café da manhã

Café com o leite puro

E suco de hortelã

Com cus- cus e tapioca

E o bagre de rumã.

III

Só não tem carne de rã

Como o povo imagina

Porém costela de bode

E também carne suína

Bolo fofo e pamonha

Tem na mesa nordestina.

IV

O cheirinho nos fascina

Com o quitute exposto

O sabor é variado

Existe pra todo gosto

Broa e bolacha preta

Na mesa tem o seu posto.

V

O cardápio é composto

Com a gostosa coalhada

Bem o beiju de farinha

No tempo da farinhada

Tendo o leite de coco

Pra poder ser temperada.

VI

Muito bem classificada

A comida é famosa

De longe a gente sente

Tanta comida cheirosa

Ela que no paladar

É muito deliciosa.



VII

Acaba sendo gulosa

Nessa mesa nordestina

Com o cheiro natural

De fruta e vitamina

Boa alimentação

Para quem raciocina.

VIII

A pessoa nordestina

Pode bem se orgulhar

Só existe no Nordeste

Pra gente saborear

A comida natural

Que dá um bom paladar.

IX

Frases a modificar

Pra que a pessoa entenda

Quando serve o aloco

Tem pessoa que emenda

Pensa no lanche da tarde

Que lá chama de merenda.

X

A pessoa que aprenda

O Nordeste visitar

E sentir o seu cheirinho

Que vem tanto agradar

Um cheiro incomparável

Pro povo saborear.

XI

Cheiro nada a igualar

É um cheiro conhecido

Tem a manteiga da terra

Que dá um melhor sentido

Para a carne de sol

Um prato muito pedido.

XII

Também não é esquecido

O peixe e o pirão

Peixe frito ou cozido

Tem enorme aceitação

Isso que eu nem falei

No bobó de camarão.

Brasília-DF, 01.01.2015.

Ilton Gurgel, poeta.



















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