NEPOTISMO NO PODER
I
Do leitor quero atenção
Para o que eu vou falar
É uma realidade
Que eu vou denunciar
E eu acho um absurdo
Este ato praticar.
II
Eu vejo se confirmar
Sempre vai acontecer
Toda máquina de governo
Nela vai prevalecer
Este apadrinhamento
Nepotismo no poder.
III
Seja quem se eleger
Já assume consciente
Do cabide de emprego
Tanto cargo evidente
Que o empossado dá
A qualquer um seu parente.
IV
Governante simplesmente
Sabe que é proibido
Empregar qualquer parente
No cargo atribuído
Isto ocorre direto
Ele não dá nem ouvido.
V
Isto é um ato ferido
Que na constituição
Está bem esclarecido
Não deve dá permissão
De empregar um parente
Em qualquer repartição.
VI
Eu acho uma agressão
Uma falta de respeito
A quem faz concurso público
E perde de qualquer jeito
De assumir o seu cargo
Que pro lei é seu direito.
VII
Pois seja quem for eleito
Vem com o idealismo
Desta prática antiga
Que virou um comodismo
Por ninguém quer reclamar
Prática no nepotismo.
VIII
O País em um abismo
Vendo a hora falir
Governantes empregando
Na hora que assumir
Os parentes nos bons cargos
Com tendência pra subir.
IX
Eu sei que vai influir
O teto salarial
Muito alto para ter
Boa vida social
Manter-se em um padrão
Tipo internacional.
X
Pois o mesmo como tal
Compra roupa importada
Viaja para Europa
Traz sua mala lotada
Gastando a nossa grana
Quando é arrecadada.
XI
Pessoa necessitada
Que em concurso passou
Muitas noites acordadas
Onde esse estudou
Nunca tem na sua vida
O que tanto esperou.
XII
Se meu verso agradou
Ou se vai desagradar
Quem pratica o nepotismo
Que nunca vai acabar
Pois eu como cidadão
Tenho que denunciar.
Brasília-DF, 06.01.2015.
Ilton Gurgel, poeta.
I
Do leitor quero atenção
Para o que eu vou falar
É uma realidade
Que eu vou denunciar
E eu acho um absurdo
Este ato praticar.
II
Eu vejo se confirmar
Sempre vai acontecer
Toda máquina de governo
Nela vai prevalecer
Este apadrinhamento
Nepotismo no poder.
III
Seja quem se eleger
Já assume consciente
Do cabide de emprego
Tanto cargo evidente
Que o empossado dá
A qualquer um seu parente.
IV
Governante simplesmente
Sabe que é proibido
Empregar qualquer parente
No cargo atribuído
Isto ocorre direto
Ele não dá nem ouvido.
V
Isto é um ato ferido
Que na constituição
Está bem esclarecido
Não deve dá permissão
De empregar um parente
Em qualquer repartição.
VI
Eu acho uma agressão
Uma falta de respeito
A quem faz concurso público
E perde de qualquer jeito
De assumir o seu cargo
Que pro lei é seu direito.
VII
Pois seja quem for eleito
Vem com o idealismo
Desta prática antiga
Que virou um comodismo
Por ninguém quer reclamar
Prática no nepotismo.
VIII
O País em um abismo
Vendo a hora falir
Governantes empregando
Na hora que assumir
Os parentes nos bons cargos
Com tendência pra subir.
IX
Eu sei que vai influir
O teto salarial
Muito alto para ter
Boa vida social
Manter-se em um padrão
Tipo internacional.
X
Pois o mesmo como tal
Compra roupa importada
Viaja para Europa
Traz sua mala lotada
Gastando a nossa grana
Quando é arrecadada.
XI
Pessoa necessitada
Que em concurso passou
Muitas noites acordadas
Onde esse estudou
Nunca tem na sua vida
O que tanto esperou.
XII
Se meu verso agradou
Ou se vai desagradar
Quem pratica o nepotismo
Que nunca vai acabar
Pois eu como cidadão
Tenho que denunciar.
Brasília-DF, 06.01.2015.
Ilton Gurgel, poeta.
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