INÍCIO DE ANO
I
Todo início de ano
Sabemos que não varia
Quando chega o fim do ano
É aquela correria
Mas aí o ano novo
É na mesma calmaria.
II
Sabemos a maioria
Nesta época viajando
Vemos a rua deserta
Pouco carro circulando
Vemos pessoas no shopping
Pelas lojas passeando.
III
E com o tempo passando
Tudo volta ao normal
Mas na primeira semana
Como sempre é igual
Na maior tranqüilidade
E no mesmo ritual.
IV
Só depois do carnaval
Volta a se normalizar
Com as pessoas de férias
Maioria viajar
Ritmo do ano novo
Nada a acrescentar.
V
Ano para renovar
Toda nossa esperança
Os planos do ano novo
Concretiza a aliança
Para a pessoa seguir
E pouca gente alcança.
VI
Assim o ano avança
Pois estamos em Janeiro
Sendo este mês do ano
Escolhido o primeiro
É um mês que é o fim
Do tal décimo terceiro.
VII
Quando chega Fevereiro
Temos mais animação
Pois além do carnaval
Com sua badalação
É o fim duma besteira
O horário de verão.
VIII
Pouca a motivação
É só conta pra pagar
Por que no mês de Dezembro
Com produtos pra comprar
Eu sei que a maioria
Veio se endividar.
IX
Se for relacionar
A listra é infinita
Pagar o IPTU
Deixa a pessoa aflita
Pois tem IPVA
Com o salário conflita.
X
É sempre a mesma fita
Todo ano se repete
Por que a mesma rotina
A todos sei que compete
Comparo a uma lâmina
Que vemos numa gilete.
XI
Como um sabor de chiclete
Acaba rapidamente
Ano novo é assim
Para alguns é atraente
Ele na economia
É um pouco influente.
XII
Ano novo é um presente
Que por Deus é enviado
O ano que inicia
Seja muito abençoado
Ser mais um ano de vida
Foi assim que foi criado.
Brasília-DF, 03.01.2015.
Ilton Gurgel, poeta.
I
Todo início de ano
Sabemos que não varia
Quando chega o fim do ano
É aquela correria
Mas aí o ano novo
É na mesma calmaria.
II
Sabemos a maioria
Nesta época viajando
Vemos a rua deserta
Pouco carro circulando
Vemos pessoas no shopping
Pelas lojas passeando.
III
E com o tempo passando
Tudo volta ao normal
Mas na primeira semana
Como sempre é igual
Na maior tranqüilidade
E no mesmo ritual.
IV
Só depois do carnaval
Volta a se normalizar
Com as pessoas de férias
Maioria viajar
Ritmo do ano novo
Nada a acrescentar.
V
Ano para renovar
Toda nossa esperança
Os planos do ano novo
Concretiza a aliança
Para a pessoa seguir
E pouca gente alcança.
VI
Assim o ano avança
Pois estamos em Janeiro
Sendo este mês do ano
Escolhido o primeiro
É um mês que é o fim
Do tal décimo terceiro.
VII
Quando chega Fevereiro
Temos mais animação
Pois além do carnaval
Com sua badalação
É o fim duma besteira
O horário de verão.
VIII
Pouca a motivação
É só conta pra pagar
Por que no mês de Dezembro
Com produtos pra comprar
Eu sei que a maioria
Veio se endividar.
IX
Se for relacionar
A listra é infinita
Pagar o IPTU
Deixa a pessoa aflita
Pois tem IPVA
Com o salário conflita.
X
É sempre a mesma fita
Todo ano se repete
Por que a mesma rotina
A todos sei que compete
Comparo a uma lâmina
Que vemos numa gilete.
XI
Como um sabor de chiclete
Acaba rapidamente
Ano novo é assim
Para alguns é atraente
Ele na economia
É um pouco influente.
XII
Ano novo é um presente
Que por Deus é enviado
O ano que inicia
Seja muito abençoado
Ser mais um ano de vida
Foi assim que foi criado.
Brasília-DF, 03.01.2015.
Ilton Gurgel, poeta.
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