sábado, 3 de janeiro de 2015

INÍCIO DE ANO




I

Todo início de ano

Sabemos que não varia

Quando chega o fim do ano

É aquela correria

Mas aí o ano novo

É na mesma calmaria.

II

Sabemos a maioria

Nesta época viajando

Vemos a rua deserta

Pouco carro circulando

Vemos pessoas no shopping

Pelas lojas passeando.

III

E com o tempo passando

Tudo volta ao normal

Mas na primeira semana

Como sempre é igual

Na maior tranqüilidade

E no mesmo ritual.

IV

Só depois do carnaval

Volta a se normalizar

Com as pessoas de férias

Maioria viajar

Ritmo do ano novo

Nada a acrescentar.

V

Ano para renovar

Toda nossa esperança

Os planos do ano novo

Concretiza a aliança

Para a pessoa seguir

E pouca gente alcança.

VI

Assim o ano avança

Pois estamos em Janeiro

Sendo este mês do ano

Escolhido o primeiro

É um mês que é o fim

Do tal décimo terceiro.



VII

Quando chega Fevereiro

Temos mais animação

Pois além do carnaval

Com sua badalação

É o fim duma besteira

O horário de verão.

VIII

Pouca a motivação

É só conta pra pagar

Por que no mês de Dezembro

Com produtos pra comprar

Eu sei que a maioria

Veio se endividar.

IX

Se for relacionar

A listra é infinita

Pagar o IPTU

Deixa a pessoa aflita

Pois tem IPVA

Com o salário conflita.

X

É sempre a mesma fita

Todo ano se repete

Por que a mesma rotina

A todos sei que compete

Comparo a uma lâmina

Que vemos numa gilete.

XI

Como um sabor de chiclete

Acaba rapidamente

Ano novo é assim

Para alguns é atraente

Ele na economia

É um pouco influente.

XII

Ano novo é um presente

Que por Deus é enviado

O ano que inicia

Seja muito abençoado

Ser mais um ano de vida

Foi assim que foi criado.

Brasília-DF, 03.01.2015.

Ilton Gurgel, poeta.











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