HOJE UM DIA
DE SAUDADE, 29 ANOS QUE MINHA MÃE FALECEU.
I
Vinte e
quatro de Novembro
Do ano
oitenta e seis
Era uma
Segunda Feira
Já terminando
o mês
Quando a
notícia triste
Entre todos
teve vez.
II
Presentes
estavam três
Filhos de
Dona Santinha
Eu estava em
Brasília
Pro enterro
eu não vinha
A dor e a
emoção
Dominou a
vida minha.
III
Minha mãe
Dona Santinha
Casada com
Seu Dezinho
Era um casal
unido
Sempre no
mesmo caminho
Na casa de
Caraúbas
Do amor era
o ninho.
IV
E meu pai o
Seu Dezinho
Sentiu enorme
tristeza
Eles eram
bem unidos
Existia a
beleza
De uma
felicidade
Provida da
natureza.
V
A minha mãe
com certeza
Foi a melhor
mãe do mundo
Até hoje
sinto falta
Não esqueço
um segundo
Deixando muita
saudade
Num sentimento
profundo.
VI
Eu lembro
todo segundo
Ela no seu
sofrimento
No leito do
hospital
Teve todo
atendimento
Coração não
resistiu
O seu grande
ferimento.
VII
Nunca no
esquecimento
Dos seus
filhos vai cair
Dos netos
que conheceram
E que viram
a partir
A família e
parentes
Sempre nós
vamos sentir.
VIII
A família ao
ouvir
Eu sei que
vai se lembrar
Minha mãe e
o meu pai
Na calçada a
conversar
Viviam muito
unidos
E sempre a
se amar.
IX
Nesse dia
recordar
Jeito que
ela vivia
Agradando ao
povo
Gostava do
que fazia
E mesmo no
sofrimento
Era pura
alegria.
X
Vinte quatro
foi o dia
Em que minha
mãe partiu
Novembro que
foi o mês
Que a gente
conferiu
Do ano
oitenta e seis
Para o Céu
ela seguiu.
XI
Do mundo se
despediu
Hoje está
com Jesus
Sei que no
Reino da Glória
A alma está
na luz
Por que Deus
pega os filhos
E para o Céu
conduz.
XII
Ao lado de
Jesus
Ela pode
descansar
Dentro da
nossa memória
Ela sempre
vai ficar
Adeus a Dona
Santinha
Pra sempre
vamos amar.
Mossoró-RN, 24.11.2015.
Ilton Gurgel, poeta.
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