quarta-feira, 11 de junho de 2008

EU PENSEI UM POUCO NO MEU PASSADO, DUM PASSADO POSSANTE QUE PASSEI
I
O passado que eu lembro no presente
Passa aqui dentro do meu pensamento
O passado passando pelo momento
Passa até a gerar este repente
Pois peço pelo Pai Onipotente
No passado grande paço que eu dei
E do meu passado o que eu sei
Por aqui ele hoje é relembrado
Eu pensei um pouco no meu passado
Dum passado possante que passei.
II
O presente passa assim sem perceber
Posso até dizer que posso pensar
Pensando um futuro vai chegar
O passado passou e posso dizer
Não lembro no passado acontecer
Pois pensar no passado eu optei
Da posse que nunca me empossei
Tomando a posse sou empossado
Eu pensei um pouco no meu passado
Dum passado possante que passei.
III
O passado pra pensar é importante
Pois pensar no passado que passou
Um passado no presente acabou
Fica aí um passado tão possante
Pois passei um passado radiante
Passado no presente aposentei
O presente o passado apertei
Posso até dizer estou emprensado
Eu pensei um pouco no meu passado
Dum passado possante que passei.
IV
O futuro que vem depois do presente
O presente é o que se vive agora
O passado não é coisa de outrora
Passou pela pessoa que nem sente
Passeando pelo passado ausente
Com pisante no passado que pisei
Pois passando no passado eu pensei
O passado como sempre é pisado
Eu pensei um pouco no meu passado
Dum passado possante que passei.
V
No passado quem pensar pensa correto
Pois pensar no passado que eu penso
Pensamento no passado fica suspenso
O passado passou penso esperto
O futuro presente já está perto
Processando o passado eu já passei
Pensando no passado já pensei
Passado que passou prejudicado
Eu pensei um pouco no meu passado
Dum passado possante que passei.
VI
E assim eu pude aqui pensar
Relembrar meu passado eu fui pensando
O passado hoje aqui fui relembrando
Passado pra poder eu relembrar
Passado que por mim pôde pensar
Aqui no poema eu abordei
Pois posso dizer que não pipoquei
Presente penso que peguei pesado
Eu pensei um pouco no meu passado
Dum passado possante que passei.


Brasília-DF, 31/05/2008

Ilton Gurgel, poeta

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