A LEMBRANÇA DO SERTÃO, REVIGORA O VIVER
I
Relembrando o passado
Onde foi minha origem
É uma lembrança virgem
Dum viver emocionado
Um lugar bem encantado
Onde eu pude nascer
Lá também pude crescer
E ter minha formação
A lembrança do sertão
Revigora o viver.
II
Uma vida natural
Os animais no terreiro
Ver o galo no poleiro
Com um cântico real
Viver na zona rural
O melhor acontecer
Uma vida de prazer
Numa melhor dimensão
A lembrança do sertão
Revigora o viver.
III
O cuscuz com carne assada
O gostoso mungunzá
A farofa de preá
E a gostosa coalhada
Com raspadura raspada
O leite puro ferver
Dele a nata nascer
Pra temperar o feijão
A lembrança do sertão
Revigora o viver.
IV
O trabalho é pesado
Mas é recompensador
Feito com muito amor
Depois é recompensado
Pois nele é encontrado
Um puro transparecer
Desde o amanhecer
Não existe restrição
A lembrança do sertão
Revigora o viver.
V
Cheiro de café torrado
De longe a gente sente
Logo cedo no batente
No pano limpo coado
O barulho escutado
Água no fogo ferver
Depois o café fazer
Tomar com leite e pão
A lembrança do sertão
Revigora o viver.
VI
Tem a crença popular
Uma cultura bonita
Nela o povo acredita
E segue o praticar
O sertanejo rezar
Pra poder acontecer
A crença prevalecer
Conservar a tradição
A lembrança do sertão
Revigora o viver.
Brasília-DF, 11.09.2009
Ilton Gurgel, poeta.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
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