segunda-feira, 21 de setembro de 2009

ORIGEM QUE NÃO ESQUEÇO

I
Minha origem nordestina
Está bem no meu viver
Porque a minha origem
Sempre vai acontecer
É o melhor para mim
Que possa prevalecer.
II
Com todo o meu viver
Fico privilegiado
Por eu ser um sertanejo
Sinto-me muito honrado
Lá no sertão potiguar
Eu nasci e fui criado.
III
Por Deus sou abençoado
Dele tenho o perdão
Nordestino assumido
Vivo com o meu padrão
Conservar minha origem
E a minha tradição.
IV
Relembrar do meu sertão
Tem um sabor diferente
Quando falo do Nordeste
O lugar de minha gente
Onde está minha origem
Disso eu sou consciente.
V
Relembro constantemente
Com o semblante feliz
Do Sertão e do Nordeste
No cantinho do país
Onde fui originado
Está a minha raiz.
VI
Todo nordestino diz
Que bom para se viver
Não tem como o Nordeste
O senso prevalecer
A solidariedade
Sempre vai acontecer.
VII

Lá a gente pode ver
Uma vida natural
O Estado Potiguar
Tem o diferencial
A paisagem da beleza
É tudo ao natural.
VIII
Tem uma vida normal
Com muita tranqüilidade
Uma vida sem estresse
E com mais maturidade
uma vida que a gente
lembra com simplicidade.
IX
Hoje em outra cidade
Fixei a residência
A cidade de Brasília
Na vida tem a seqüência
Uma capital bonita
Mas cheia de violência.
X
Nossa vida tem ciência
Passa pro transformação
Uma vida agitada
Bem cheia de confusão
Totalmente diferente
Da vida do meu sertão.
XI
Mas foi minha opção
Em Brasília eu morar
Dá a continuidade
Para poder trabalhar
Escrevendo poesia
E depois apresentar.
XII
E vitória conquistar
Sempre em um recomeço
A fé que tenho em Deus
Muito mais me fortaleço
Lembrando lá do Sertão
Origem que não esqueço.

Brasília-DF, 19.09.2009
Ilton Gurgel, poeta.

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