terça-feira, 3 de novembro de 2009

DIA DE FINADOS

I
Faço aqui para o leitor
Um poema especial
Com minha inspiração
Que é toda original
Falando sobre um dia
Bastante sentimental.
II
Feriado nacional
Um dia emocionado
Todos fazem orações
Relembrando o passado
Um dia de calmaria
Pois é dia de finado.
III
Cemitério visitado
Na cova a vela acesa
Muita gente relembrando
Com saudade e tristeza
Por quem está repousando
Naquela cova frieza.
IV
É um dia com clareza
Repleto de oração
Os fiéis assistem missa
Recebem a comunhão
Cumprindo há vários anos
Essa grande tradição.
V
Rezo na ocasião
Por alguém que já morreu
Pelos meus familiares
Que neste mundo viveu
E no nosso pensamento
Que sempre permaneceu.
VI
Quem no mundo aqui sofreu
E hoje não sofre mais
Deixando muita saudade
E a dor que é demais
Foi para o outro mundo
E Jesus encontrarás.

VII
A vida eterna traz
É um ato muito visto
Pois não é o fim de tudo
E também não só isto
Com muita seriedade
Encontro sentido nisto.
VIII
A morte de Jesus Cristo
Foi injusta e cruel
Que morreu crucificado
Ofereceram até fel
Que depois ressuscitou
Numa vitória fiel.
IX
Tem Doutor e coronel
Deputado e Senador
Prefeito e Presidente
Ministro Vereador
Que só lembra de Jesus
Na hora da sua dor.
X
Um dia de muito amor
Esse dia de finado
O dia em que os mortos
É bem homenageado
Pelos vivos aqui na terra
Sendo esse relembrado.
XI
Esse dia de finado
É uma realidade
Dia dos familiares
Sentir toda a saudade
Do nosso entre querido
Que foi pra eternidade.
XII
Dia de fragilidade
Um dia pra se orar
Por aquele que morreu
E a Jesus entregar
Na certeza que Jesus
A esse possa salvar.

Caraúbas-RN, 02.11.1982
Ilton Gurgel, poeta.

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