quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A POLÍTICA É UMA EPIDEMIA, QUE DESTROI O CAMINHO DO PROGRESSO

I
Confundir a política partidária
Praticar e fazer perseguição
Nela tem a pura decepção
Eu acho uma coisa autoritária
Ao passar eleição majoritária
Ai sim uma coisa eu confesso
Ao voltar tudo segue o regresso
Candidato é a pura antipatia
A política é uma epidemia
Que destrói o caminho do progresso.
II
Vemos bem o quadro de quem ganhar
Perseguindo o bendito eleitor
Tornando dele grande vingador
Quem não quis no candidato votar
No poder pensa logo em humilhar
Achando que isso é um sucesso
Melhorar pra mudar hoje eu peço
Perseguir acontece todo dia
A política é uma epidemia
Que destrói o caminho do progresso.
III
É triste o político agir assim
Errado toma essa atitude
Deixando educação e saúde
Os órgãos entregues ao cupim
Sem ligar para quem acha ruim
Governar assim eu não interesso
De votar em quem pensa no regresso
E dizer que faz a democracia
A política é uma epidemia
Que destrói o caminho do progresso.
IV
Sabemos que não tem mais o ditador
Num país que é democratizado
Tendo hoje o seu povo humilhado
Coitado chamado de eleitor
Que vota dando todo seu valor
Errado vota em que é perverso
Tipo de governo não interesso
Ainda fazendo demagogia
A política é uma epidemia
Que destrói o caminho do progresso.

V
Governar pra nossa população
Respeitar todo direito igual
Eleitor que é muito especial
Pra ele dar toda a atenção
Não fazer mais a descriminação
Mas ai acontece o inverso
Eleitor uma coisa eu confesso
Por eles não temos mais simpatia
A política é uma epidemia
Que destrói o caminho do progresso.
VI
O quadro hoje é uma presença
Ocorre em quase toda cidade
Perseguir é uma realidade
Eu vejo nisso uma grande doença
Eleitor segue assim numa sentença
Parece até com um réu confesso
O tema que hoje formou o verso
Origem desta minha poesia
A política é uma epidemia
Que destrói o caminho do progresso.

Brasília-DF, 11.11.2009
Ilton Gurgel, poeta.

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