FEDIADO DO EVANGÉLICO
I
Em Brasília tanta coisa
De repente acontece
Legalizar uma lei
Tem coisas que enlouquece
Feriado inventado
Isso que ninguém esquece.
II
Desde quando amanhece
A cidade movimenta
Notícias escandalosas
Que também nos atormenta
Vou falar dum feriado
Que ninguém mais agüenta.
III
Uma lei meia sedenta
Das outras religiões
Que não são as verdadeiras
Nem seguem as tradições
Como ensina na Bíblia
Dando orientações.
IV
Querem apresentações
Ou mesmo se destacar
Teve um Deputado crente
Querendo se apresentar
Criou este feriado
Só para atrapalhar.
V
Podemos observar
É motivo de piada
Novembro tem feriados
Que a tempo programada
Dia 02 e dia 15
Aí sim é respeitada.
VI
Com mais uma programada
Só pra ser reconhecido
É querer entrar na marra
Onde não é permitido
Para que um feriado
Ter que ser obedecido.
VII
Não vejo nenhum sentido
Neste dia feriado
Culto e passar sacola
Todo dia é programado
Com o dízimo obrigatório
Também ele é cobrado.
VIII
Para quê o feriado?
Isto é que não entendo
Com a cidade parada
Prejuízo fico vendo
Sem um dia produtivo
Todo mundo sai perdendo.
IX
Falo e não arrependo
Sempre uso o meu senso
Pois é para ser usado
É assim como eu penso
Com boa mentalidade
O supérfluo eu dispenso.
X
A gente usando o senso
Vai só no racional
Vê que é só em Brasília
Um feriado local
Nem entorno obedece
Como vemos afinal.
XI
Do feriado local
Não faço apologia
Mas confesso que sou contra
Feriado neste dia
Somente para o crente
Motivo de alegria.
XII
O feriado devia
Noutro dia acontecer
Não assim no fim do ano
Com o comércio vender
Encolhesse outra data
Pra ele prevalecer.
Brasília-DF, 30.11.2009
Ilton Gurgel, poeta.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
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