quarta-feira, 25 de novembro de 2009

VIOLÊNCIA

I
Vou falar de um assunto
Que vive na permanência
Acontece todo dia
Deixando muita seqüência
Que para ser combatida
Vejo insuficiência.
II
No mundo a violência
Já está descontrolada
Um quadro que só aumenta
Seguindo desenfreada
Violência acontece
E não tem hora marcada.
III
É muita bem comandada
Não vejo quem combater
Não importa o lugar
A tendência é crescer
Vítimas da violência
Logo vem aparecer.
IV
Sempre a acontecer
É no jovem em geral
No meio dos estudantes
Este quadro é real
Parece uma disputa
No seu rerritorial.
V
Acho irracional
E um grande ignorante
Quem pratica violência
E a acha importante
Achando que violência
É bonito e brilhante.
VI
Mas ela é relevante
E sem significado
Violência atrapalha
E deixa prejudicado
Aquele que não pratica
Fica até humilhado.

VII
E também é encontrado
Em um grupo de maldade
O filhinho do papai
Da alta sociedade
Pratica como esporte
Fora da realidade.
VIII
Violência é ruindade
É um quadro costumeiro
Praticado pelas gangues
Achando que é maneiro
Considera o violento
Como nobre companheiro.
IX
Violência é primeiro
Uma falta de amor
Pois quem usa este fato
E não respeitador
Dá lugar para o ódio
Que vem com todo fervor.
X
Violência é um terror
Também um grande tormento
Na hora da violência
É um terrível momento
Acontece em bebedeira
Não importa o evento.
XI
Agressor ter argumento
Para a mesma praticar
Disputa de território
Inimigo encarar
Para ver quem é mais forte
Para a luta ganhar.
XII
Nós precisamos mudar
Este quadro apimentado
No lugar da violência
Amor seja encontrado
Pra poder modificar
Este ato horrorizado.

Brasília-DF, 24.11.2009
Ilton Gurgel, poeta.

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