sábado, 24 de abril de 2010

CASAMENTO E PROEZAS DE SANSÃO

I
Para cidade de Tamna
Foi onde Sansão desceu
Vendo lá uma mulher
Que da qual a conheceu
Tendo se apaixonado
A filha do filisteu.
II
E Sansão logo correu
Para seus pais avisou
Que ele ia casar
O seu pai não concordou
Mas a moça inimiga
Foi a que te agradou.
III
E com seus pais viajou
Para aquela região
O Espírito do Senhor
Apossou-se de Sansão
E ele despedaçou
Com a força um leão.
IV
Dias passou e Sansão
Ao local ele voltou
E na boca do cadáver
Um enxame encontrou
Tirou o mel e comeu
Na estrada caminhou.
V
Quando os pais alcançou
Ele deu do mel também
Os pais comeram do mel
Sansão não disse porém
Da origem que o mel
Chegou com o doce bem.
VI
Quando chegaram também
Sansão muito esclarecido
Um banquete para todos
Por ele oferecido
Era costume dos jovens
O banquete ser servido.

VII
E Sansão muito sabido
Foi logo desafiar
O povo dos filisteus
Um enigma desmembrar
Um prazo de sete dias
Para o povo acerar.
VIII
E ele fez perguntar
Sobre olhar e segura
Que come sai do que come
Do forte saiu doçura
Um enigma difícil
Todo o povo censura.
IX
Quem ganhar o assegura
Trinta túnicas de festa
A esposa de Sansão
Descobrir é o que resta
Pra ela arrancar dele
A resposta em sua testa
X
E a mulher bem esperta
Com um grande fingimento
Arrancou dele o enigma
Passou no mesmo momento
A resposta ao seu povo
Sem nenhum constrangimento.
XI
Sansão naquele momento
Trinta pessoas matou
Pegou a roupa de todos
E a aposta pagou
O Senhor mais uma vez
De Sansão se apossou.
XII
A sua mulher ficou
Com um jovem escolhido
Um companheiro de bodas
E Sansão ficou sentido
Naquela situação
Ficou muito enfurecido.


Brasília-DF, 24.04.2010.
Ilton Gurgel, poeta.

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