sexta-feira, 23 de abril de 2010

CRIAÇÃO DE DEUS, PELO HOMEM DESTRUÍA

I
Quando Deus criou o mundo
Foi pra não ser destruído
Não criou a bomba atômica
Mas o homem destemido
Até guerra nuclear
Homem fez sem ter sentido.
II
Deus que não quer ver ferido
Tudo que ele criou
Uma linda natureza
O que de belo deixou
Não foi para destruir
O que tanto Deus amou.
III
Deus que no mundo gerou
Também a humanidade
Pra viver no Paraíso
Sem pecado e sem maldade
Mas a desobediência
Pôs o fim na santidade.
IV
Deus fez com boa vontade
O habitar natural
Era pra ser preservado
Viver todos por igual
Na confraternização
Pra não haver nenhum mal.
V
Deus não é um radical
Até muito tolerante
Vendo a destruição
Que acontece constante
Praticado toda hora
Acontece todo instante.
VI
Hoje cena exorbitante
Terremoto e vulcão
Muita chuva com enchente
Com ela inundação
O desastre ecológico
Alem da erupção.

VII
Não tem interrupção
É cidade soterrada
Os escombros e entulhos
Que antes era morada
Tanta dor e sofrimento
E gente desesperada.
VIII
Uma resposta marcada
Dada pela natureza
Ferida e abalada
Acabando a beleza
Todo dia destruída
A resposta é a clareza.
IX
Isto é uma certeza
Quem vai contra a lei divina
Muita chuva lá no Sul
E a seca nordestina
O que Deus criou está
Transformando em ruína.
X
E com a mão assassina
O homem quer destruir
Moto serra desmatando
O homem sem desistir
Mas a resposta de Deus
A gente pode sentir.
XI
DEvido tanto agredir
Ela não se defender
Natureza é indefesa
Está quase a morrer
Uma beleza que Deus
Fez para nosso laser.
XII
Bom sendo prevalecer
Pois a tempo de salvar
Aquilo que Deus criou
Par a gente conservar
Pois tudo feito por Deus
Nós devemos respeitar.

Brasília-DF, 22.04.2010.
Ilton Gurgel, poeta.

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