sábado, 3 de abril de 2010

QUINTA FEIRA SANTA

I
Quinta Feira da paixão
Como assim é conhecida
Ou a Quinta Feira santa
Que também é permitida
De poder assim chamar
Como então for preferida.
II
A quinta introduzida
Mandamento do amor
A Igreja comemora
Com todo o seu vigor
E que foi instituído
Por Cristo Nosso Senhor.
III
E também com esplendor
Implantado nesse dia
Que também foi por Jesus
Que então ordenaria
A Igreja instituir
A nossa Eucaristia.
IV
E ainda instituía
Também nessa Quinta Feira
O Sacerdócio Católico
Implantado na maneira
Para então se completar
Durar a vida inteira.
V
E lançada de primeira
Assim a tribo pascoal
Nas leituras encontradas
Passagem especial
Dando a Semana Santa
Uma vivência real.
VI
Jesus com seu pessoal
Fez a última refeição
Com os seus doze Apóstolos
Ele com a sua mão
Segurou pão e o vinho
Fez a distribuição.

VII
E distribuindo o pão
Que já tinha abençoado
Disse na última ceia
Para o povo do seu lado
Que o seu corpo seria
Todo o pão consagrado.
VIII
E seria transformado
Também no sangue o vinho
Ele será consagrado
Feito com muito carinho
Pelo Padre repetindo
Vivendo esse caminho.
IX
Jesus não ficou sozinho
E bem antes de cear
Chamou os doze Apóstolos
E mandou todo sentar
Uma bacia com água
Todos os pés foram lavar.
X
Pedro a se admirar
Pensou em barbaridade
Mas Jesus o explicou
Com toda simplicidade
Que aquele era um ato
Feito com a humildade.
XI
E que todos de verdade
Pudessem realizar
Toda aquela atitude
Repetir e partilhar
E os pés de cada um
Eles pudessem lavar.
XII
No Evangelho mostrar
Eu relatei o de João
Ler do Capítulo treze
Tem toda a narração
Versos um até o quinze
Mostra com dedicação.

Brasília-DF, 01.04.2010
Ilton Gurgel, poeta.

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