sexta-feira, 9 de julho de 2010

NA COPA A BUBUZELA, FOI A MARCA REGISTRADA.

I
Chamou muita atenção
Na copa dois mil e dez
Da cabeça aos pés
Era uma confusão
Fazia integração
Em toda arquibancada
E quando era tocada
Ninguém ficava naquela
Na copa a bubuzela
Foi a marca registrada.
II
O torcedor que investe
Pra viver um bom momento
Tocava o instrumento
De um barulho da peste
Como diz lá no Nordeste
Ela faz muita zoada
A torcida animada
Quem tem medo amarela
Na copa a bubuzela
Foi a marca registrada.
III
Dum simples material
Fabrica-se a corneta
Parecia a vinheta
Antes dum comercial
Eu não sei se era mal
Que na audição causada
A equipe embalada
Não ficava na janela
Na copa a bubuzela
Foi a marca registrada.
IV
Tem seu significado
Um motivo importante
É o som dum elefante
Que nela é imitado
Em um estádio lotado
Alegria é comandada
Incentiva na jogada
Pois quem for fraco apela
Na copa a bubuzela
Foi a marca registrada.
V
Em toda a região
Ela tem sua presença
O torcedor não dispensa
Essa grande atração
Em qualquer competição
Bubuzela é usada
Toda atenção chamada
Igual um fim de novela
Na copa a bubuzela
Foi a marca registrada.
VI
Bubuzela continua
Muito usada no país
Tocar o torcedor quis
Lá na África atua
Encontrada pela rua
Por um preço é comprada
Ela é capacitada
Na torcida se atrela
Na copa a bubuzela
Foi a marca registrada.

Brasília-DF, 09.07.2010.
Ilton Gurgel, poeta.

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