sexta-feira, 23 de julho de 2010

QUEM PRATICA VIOLÊNCIA, TODO MAL ESSE SEMEIA.

I
Em qual quer ocasião
Violência está presente
Acho muito impertinente
Quem pratica agressão
Sem saber dá o perdão
Uma coisa muito feia
Cemitério ou cadeia
Será sua permanência
Quem pratica violência
Todo mal esse semeia.
II
Violência semeada
É tempestade colhida
A destruição da vida
Nasce com esta jogada
Precisa ser acabada
Desatar essa correia
Irreal como sereia
Mas real na conseqüência
Quem pratica violência
Todo mal esse semeia.
III
Agressão por gente forte
Todo dia é praticada
Ela é considerada
Por ele como esporte
Fato que finda em morte
Nossa vida aperreia
Respeitar vida alheia
Tomar toda providência
Quem pratica violência
Todo mal esse semeia.
IV
Viver em comunidade
Numa vida partilhada
A paz seja resgatada
Com maior intensidade
A nossa sociedade
Já não vive em aldeia
Que corra na nossa veia
O amor com aderência
Quem pratica violência
Todo mal esse semeia.
V
Sem conter a emoção
E na falta de respeito
Excluindo o direito
Ocorre a agressão
Uma contaminação
Que no corpo balanceia
Por inteiro e não por meia
Segue esta existência
Quem pratica violência
Todo mal esse semeia.
VI
Violência é muito ruim
Mas tem todo incentivo
É um trabalho ativo
Que precisa por um fim
Temos que dizer um sim
Para a paz que nos rodeia
Unir como numa ceia
Aí sim ter a decência
Quem pratica violência
Todo mal esse semeia.

Brasília-DF, 23.07.2010.
Ilton Gurgel, poeta.

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