sábado, 10 de julho de 2010

TRISTE A VIDA DO ATEU, VENDO É QUE ACREDITA.

I
Neste mundo acontece
Com o nosso ser humano
Sempre comente engano
Muito o povo merece
Um fato que entristece
Cena que não é bonita
Uma coisa esquisita
Que sempre aconteceu
Triste a vida do ateu
Vendo é que acredita.
II
Na Sagrada Escritura
Exemplo de pouca fé
Ocorrido com Tomé
Com toda sua postura
Nossa fé é uma cura
Que jamais será atrita
Não é o que se palpita
Naquilo que ocorreu
Triste a vida do ateu
Vendo é que acredita.
III
Ateu tanto desconfia
Acredita no que ver
Difícil um ateu crer
Só com ele ocorria
Um ateu que nada via
Sua fé nunca agita
Em uma vida aflita
Nada o prevaleceu
Triste a vida do ateu
Vendo é que acredita.
IV
O ateu é esquisito
Não é nada democrático
O seu jeito sistemático
Nem ele acha bonito
Um causador de atrito
Leva a vida bendita
A verdade que insista
Com erro que cometeu
Triste a vida do ateu
Vendo é que acredita.
V
Pouca gente simpatiza
Aquele que vive assim
Se é bom ou é ruim
Sua fé não enraíza
Sua vontade precisa
Que ela seja prescrita
A verdade que apita
Mas ele não entendeu
Triste a vida do ateu
Vendo é que acredita.
VI
Não tem parcialidade
Com a sua própria vida
Pois se ela for seguida
Perde toda liberdade
A especialidade
É seguir sua escrita
Como fosse uma pepita
Que pra ele apareceu
Triste a vida do ateu
Vendo é que acredita.

Brasília-DF, 10.07.2010.
Ilton Gurgel, poeta.

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