sábado, 10 de julho de 2010

A VIDA DE UM ATEU

I
Tem certas situações
Fico a observar
Eu que sou um pecador
Jamais quero condenar
A atitude de quem
Tem um modo de pensar.
II
Pois eu quero comentar
Dum assunto que se deu
Desde o antepassado
Este fato ocorreu
E até hoje existe
É a vida do ateu.
III
Razão que prevaleceu
Talvez por falta de fé
Pouca orientação
O ateu vive até
Acredita no que ver
Como diz ficar de pé.
IV
O exemplo de Tomé
Por Jesus repreendido
Em não ter acreditado
Por não ver Jesus querido
Quando então apareceu
Bem antes de ter partido.
V
Motivo compreendido
Para a gente acreditar
Não somente no que ver
Mas possamos confiar
Naquilo que nós não vemos
Possamos concretizar.
VI
No Senhor depositar
Toda nossa confiança
Sentimos sua presença
Nele temos esperança
Acreditamos e temos
A nossa perseverança.

VII
Nossa fé é quem alcança
Todo momento sagrado
Nós sabemos que Jesus
Sempre está do nosso lado
Ele que na nossa vida
Será sempre acreditado.
VIII
Eu não sei se é culpado
O ateu que acredita
O que os olhos te mostram
Seja feia ou bonita
Para Deus a vida assim
É uma vida aflita.
IX
O ateu só acredita
Naquilo que ele ver
Difícil pra um ateu
Ele possa entender
Que pode acreditar
Como pode perceber.
X
Pois só vendo para crer
É a sua teoria
O ateu não compreende
Toda a filosofia
Nem quer ter conhecimento
Da nossa teologia.
XI
Sua tecnologia
Parece não engrenar
Pois seria muito bom
O ateu acreditar
Em Deus e na criação
Que criou pra nos deixar.
XII
Mas difícil é mudar
A sua mentalidade
É assim que ele vive
Na sua realidade
Crer em Deus na nossa vida
É toda nossa verdade.

Brasília-DF, 10.07.2010.
Ilton Gurgel, poeta.

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