terça-feira, 20 de setembro de 2011

DINHEIRO

I
Escrevendo poesia
Eu sigo todo roteiro
De poeta popular
Rimo o tempo inteiro
Hoje destaco um tema
Falar sobre o financeiro.
II
É tão bom ganhar dinheiro
Mas de maneira honesta
Limpo e abençoado
E de fórmula correta
Ter a nossa consciência
Tranqüila e muito certa.
III
Duma maneira concreta
Todo o trabalhador
Que ganha o seu salário
Com trabalho sofredor
Sabe o significado
Ao mesmo dá valor.
IV
Aquele batalhador
Que o seu suor derrama
Máximo da sua vida
Por salário que ama
Corre atrás do que é seu
Sem fazer nenhuma trama.
V
O dinheiro tem a fama
Que não traz felicidade
Eu concordo plenamente
Com esta realidade
Prática e teoria
Unem-se nesta verdade.
VI
Pois não é fatalidade
Ele a gente faz o bem
Desde que bem moderado
Benefício ele tem
Honesta tranqüila a alma
A consciência também.

VII
No dinheiro que contém
Toda força do poder
A pessoa ambiciosa
Está sempre a querer
Mais do que o necessário
Pra poder sobreviver.
VIII
O dinheiro vem trazer
A nossa insegurança
Gera guerra e discórdia
Pra desavença avança
Aos poucos destruindo
Toda nossa confiança.
IX
Parece que ele trança
Uma preocupação
Ocorre constantemente
Com nossa população
Por que quem ganha quer mais
Sem nenhuma explicação.
X
Ele não é proteção
Pra qualquer tipo de vida
Ao contrário prejudica
E desestabelecida
Toda a tranqüilidade
Que se sente agredida.
XI
Uma luta preferida
Que nunca chega ao fim
Também não tem conclusão
Às vezes chega a ser ruim
Estratégica na vida
Que segue sempre assim.
XII
O dinheiro é em fim
Na vida prioridade
Com ele a gente supre
A nossa necessidade
Precisa para viver
Com maior intensidade.
Brasília-DF, 20.09.2011.
Ilton Gurgel, poeta.

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