quarta-feira, 14 de setembro de 2011

SER REFÉM DA VIOLÊNCIA

I
Até quando o ser humano
É refém da violência
Este problema tão sério
Que causa triste seqüência
Prejudicando a vida
Que da qual faz permanência.
II
Pois toda a providência
Precisa ser já tomada
Que do jeito que está
Segurança abandonada
Vítima da violência
Nessa difícil jornada.
III
Tem pessoa assaltada
E sofre brutalidade
O bandido com a arma
Faz tanta barbaridade
Mata, rouba e assalta...
Com a naturalidade.
IV
Cresceu muito a maldade
E o ódio também
Nas pessoas que não prestam
Nos fazendo de refém
Prejudica o cidadão
E a pessoa de bem.
V
O bandido é quem tem
Da justiça à proteção
Se a Polícia o prende
Tira de circulação
Logo um Advogado
Vai e tira da prisão.
VI
Assim não tem condição
Para a gente viver
Sujeito à violência
Todo dia faz crescer
Aumentando nosso medo
E nosso jeito de ser.

VII
O Bandido vem trazer
Toda intranqüilidade
Deixando prejudicada
A nossa sociedade
Que anda amedrontada
Com tanta impunidade.
VIII
Aumenta a crueldade
E o número de assalto
Índice da violência
Com tanto assassinato
Quadro triste e real
Que nós vivemos de fato.
IX
Violência traz maltrato
E muita insegurança
Quem dela foi vitimada
Já não tem mais esperança
E ficar traumatizado
Por não ter a segurança.
X
A seqüela só avança
A gente se prejudica
Vítima que adoece
O trauma especifica
A doença é constante
Que toda pessoa fica.
XI
Não sei o que justifica
Na vida da nossa gente
Conviver com violência
E pessoa imprudente
Que não tem medo de nada
Por ser bandido valente.
XII
Resultado é conseqüente
Vítima desesperada
Com efeito, de remédio...
Para ficar acalmada
Ser refém da violência
A pessoa é vitimada.
Brasília-DF, 14.09.2011.
Ilton Gurgel, poeta.

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