sábado, 10 de setembro de 2011

HUMILHAÇÃO COM PRECONCEITO

I
Não sei por que as pessoas
Gostam sim de humilhar
Qualquer um do ser humano
Gente fica a zombar
Da maneira como é
Difícil de aceitar.
II
Vir decepcionar
Uma pessoa humana
Parece que é normal
Só aí que se engana
Pois atinge o sentimento
Duma pessoa bacana.
III
Quem humilha se engana
Pois alguém a magoou
Imitação com deboche
Acho que ninguém gostou
Quando fica ofendido
Por alguém que humilhou.
IV
Quem decepcionou
A gente não esperava
Fingindo a amizade
Que jamais desconfiava
Pensando ser verdadeiro
A pessoa acreditava.
V
Nela a gente encontrava
Uma pessoa brilhante
Como realmente é
De um porte elegante
E uma inteligência
Totalmente radiante.
VI
Pois se é contagiante
Isso ainda eu não sei
A pessoa que humilha
Fato que nunca pensei
Um ato dessa maneira
Eu jamais o esperei.

VII
Todo mundo eu aceitei
De maneira natural
Pois o meu modo de ser
Nunca foi tão radical
Não humilho as pessoas
Nem procuro fazer mal.
VIII
Por que não acho legal
Vê o outro humilhado
Nem tão pouco constrangido
Por esse ter escutado
Algo que não agradou
Ouvir e ficar calado.
IX
Nosso mundo foi criado
Pra toda população
Os direitos são iguais
Sem nenhuma restrição
Para todos viver bem
E sem descriminação.
X
Não importa a região
Nem o sotaque usado
A maneira como vive
Do que é acostumado
Não sei por que não aceitam
Jeito diferenciado.
XI
Para quem foi humilhado
Nunca vai se esquecer
Já para quem humilhou
Parece sentir prazer
E com o passar do tempo
A tendência é esquecer.
XII
Mas por quê acontecer
Este problema constante
Por que não é superado
Pois é significante
Um pedido de desculpas
Seria tão importante.
Brasília-DF, 10.09.2011.
Ilton Gurgel, poeta.

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