terça-feira, 6 de setembro de 2011

FALSAS SEITAS

I
Comento neste poema
Sem fazer limitações
Duma prática ocorrida
Em todas as regiões
Feita por tantos espertos
Que não fazem restrições.
II
Tem certas religiões
Que de seitas são chamadas
Para a exploração
Essas seitas são usadas
A boa fé do cristão
Por elas são exploradas.
III
Elas são executadas
No ato de explorar
As pessoas que confiam
Nelas vão se agarrar
Iludidas elas pensam
Com a seita se salvar.
IV
Outros para se curar
Quando então fica doente
Totalmente enganado
Por pessoa coerente
Que explora a fé humana
Nesse ato indecente.
V
Explorador imprudente
Que só pensa em dinheiro
Cria seita e vai em frente
No costume rotineiro
Para enganar o povo
Que fica em desespero.
VI
E sugando por inteiro
Fiel e religião
Através da sua seita
Faz sua indagação
Para tudo é cobrado
Nessa grande exploração.

VII
Fala com aptidão
Faz lavagem celebral
A pessoa acredita
Em tanta coisa banal
Ao invés de se curar
Sofre é um grande mal.
VIII
Sendo prejudicial
Atinge sua saúde
Causando um prejuízo
Nessa péssima atitude
A pessoa também perde
Totalmente a plenitude.
IX
Da velhice a juventude
Qualquer um é atingido
Se acreditar na seita
Que não tem nenhum sentido
E como um cidadão
Fica muito ofendido.
X
O fiel é agredido
E também é humilhado
Passa a sofrer chantagem
Tudo ele é obrigado
Oferta e tudo mais
Dele passa a ser cobrado.
XI
Seita deixa alienado
Que crê tem devoção
Todo o seu objetivo
É fazer um arrastão
Pra angariar recursos
Fazem até multidão.
XII
Na real religião
Nada disso acontece
Não se obriga a nada
Charlatão não aparece
Onde a pessoa é livre
Reza e a Deus agradece.
Brasília-DF, 05.09.2011.
Ilton Gurgel, poeta.

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