sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

ANO NOVO QUE SE INICIA.




I

Começou o ano novo

Sempre na mesma rotina

Ano velho foi embora

Deixando sua resina

Pra renovar esperança

Que a nossa vida atina.

II

Se acaso a ruína

Que formou uma ferida

Daquilo não desejado

E que não foi construída

Pensamento positivo

Pra erguer a nossa vida.

III

Uma forma repetida

Sem ter modificação

Todo ano se repete

Sem nenhuma alteração

E a gente só pensando

Numa boa conclusão.

IV

Já é uma tradição

Todo mundo repetir

Os costumes e maneiras

Como deve se vestir

Pois nada é alterado

No ano a prosseguir.

V

Eu não vejo influir

A pessoa preservar

Um costume bem antigo

Parece ser milenar

Comer isso ou aquilo

Nada vai adiantar.

VI

Para que acreditar

Em tamanha atitude

A vida não é um jogo

E nem um projeto rude

É uma realidade

Vivida em plenitude.



VII

Passa pela juventude

Que na sorte acredita

Limitando os costumes

Deixando muito restrita

Uma imaginação

Que eu não acho bonita.

VIII

Tanta gente acredita

Que a vida vai mudar

Se for se vestir de branco

Para a virada passar

O que não é comprovado

Esse ato a confirmar.

IX

Temos que acreditar

É no nosso criador

O Deus de misericórdia

Um divino redentor

Nele sim eu acredito

E sou fiel seguidor.

X

Somente Nosso Senhor

É que devemos ter fé

Pois qualquer dia do ano

Com a gente está em pé

Vivendo a nossa vida

Com Jesus de Nazaré.

XI

Ano novo tem até

Um aspecto especial

Um clima bem diferente

Já é tradicional

A vida se modifica

O que parece normal.

XII

Do aspecto social

Eu acho interessante

O jeito que assistimos

A chegada fascinante

Vivendo a teoria

Do momento radiante.

Brasília-DF, 01.01.2013.

Ilton Gurgel, poeta.

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