terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O RAPAZ QUE NAMOROU, A DONA DO CABARÉ.




I

Na nossa vida tem gente

Que tenta tirar proveito

No nosso cotidiano

Que nem tudo é perfeito

Para enganar pessoa

Tem gente de todo jeito.

II

Esconder o preconceito

Tem a pessoa esperta

Quando pega um idiota

O deixa de boca aberta

Difícil querer mostrar

Que é pessoa honesta.

III

O que a gente detesta

É a desonestidade

Da pessoa que engana

Falta de sinceridade

E a pessoa em fim

Falsifica a amizade.

IV

E com a maturidade

Dum moço simples caipira

Conheceu uma mulher

Rica em outro e safira

Era muito valiosa

Mas foi pega na mentira.

V

Aquele simples caipira

Que com ela viajava

Começou a conquistar

Pois com ela conversava

Aos poucos foi agarrando

E com ela se beijava.

VI

Aquela mulher falava

Pro caipira ignorante

Que tinha uma empresa

E era comerciante

O produto que vendia

Era muito importante.



VII

Falando a todo instante

Que era proprietária

Dum prostíbulo famoso

E tinha funcionária

A mulher tinha um jeito

De pessoa autoritária.

VIII

Dizia ser empresária

O moço sem entender

O coitado do caipira

Ele queria saber

Se o que ela vendia

Era coisa de comer.

IX

Ele queria dizer

Sobre alimentação

Ela respondeu que era

E tinha aceitação

Pois só homem consumia

Toda sua produção.

X

Isso no seu coração

Já estava apaixonado

O que não imaginava

De que era enganado

Estranhou o jeito dela

Do que era acostumado.

XI

Foi decepcionado

Quando chegou na cidade

Viu que aquela mulher

Era cheia de maldade

Dona de um cabaré

Era a realidade.

XII

Ele com honestidade

Por ela perdeu a fé

Ela foi desmascarada

Pelo caipira que é

O rapaz que namorou

A dona do cabaré.

Brasília-DF, 26.01.2013.

Ilton Gurgel, poeta.



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