quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

CORRIDA ELEITORAL




I

Ocorre mesma rotina

Em ano eleitoral

É aquele vai e vem

Tem briga no Tribunal

Uma troca de partido

E grande comercial.

II

Arrumando o visual

Cuida logo o candidato

Para conquistar o voto

Esse arruma de fato

Visando se eleger

Pra cumprir o seu mandato.

III

Errando paga o pato

Por isso não pode errar

Tem o seu adversário

Pra o mesmo debochar

Só com o objetivo

Querendo voto tirar.

IV

Acaso esse imigrar

Para algum outro partido

Às vezes por opção

Ou por esse preferido

Começa a confusão

Ao mesmo atribuído.

V

Fazendo o permitido

Ou o que não se permite

Na corrida eleitoral

Tem um extra apetite

Pra atingir as camadas

Da mais baixa a alta elite.

VI

E sempre tem um convite

Para participação

Em evento importante

Ou em inauguração

Que serve como carona

Pra ganhar a eleição.



VII

Tipo de competição

Cada um pra cada lado

Com o mesmo objetivo

Que depois de terminado

A conquista da vitória

Por esse comemorado.

VIII

Tanto acordo tratado

Interno externamente

Pra chegar a um acordo

E que seja simplesmente

Bom para todas as partes

E que seja atraente.

IX

Sendo um ingrediente

Para dar um bom sabor

Quando assim comparado

Alimento propulsor

Para chamar atenção

De qualquer um eleitor.

X

Tem aquele lutador

Do mesmo é ajudante

O cabo eleitoral

Com trabalho importante

Depois vira assessor

Pro político ser brilhante.

XI

A corrida é constante

Dura o ano inteiro

Acaba a eleição

Continua o roteiro

De qualquer um candidato

Na corrida por dinheiro.

XII

Neste solo brasileiro

Sempre vai acontecer

A corrida eleitoral

Também podemos dizer

De corrida pelo voto

Esse luta pra valer.

Brasília-DF, 20.02.2014.

Ilton Gurgel, poeta.





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