sábado, 22 de fevereiro de 2014

PRECONCEITO




I

Não sei por que acontece

Ainda o preconceito

No mundo em que vivemos

Todo mundo é sujeito

A esse constrangimento

Essa falta de respeito.

II

Sem respeitar o direito

Que tem todo ser humano

Quanto menos se espera

Sem está no nosso plano

Ocorre a agressão

Real que não é engano.

III

Acontece todo ano

E sempre é repetido

Um fato tão absurdo

É um fato tão temido

Pois isso que acontece

Não vejo nenhum sentido.

IV

Preconceito é seguido

Por quem é ignorante

Totalmente inaceitável

Esse que todo instante

Tem sempre um idiota

Sendo dele praticante.

V

Preconceito é constante

Deixa muito humilhado

A pessoa atingida

Todo o ser é alterado

Esse caso comovente

Deixa o povo revoltado.

VI

Isso não é aceitado

Até onde que eu sei

Pois se trata de um crime

Ele é contra a lei

Apesar de tanta brecha

Na lei pouco confiei.



VII

Sempre por onde andei

Existe realidade

A mesma tecla batida

A mesma fragilidade

Só que todas as pessoas

Tem a mesma igualdade.

VIII

Preconceito é na verdade

Uma grande ignorância

Gente inescrupulosa

Que vive com arrogância

Cometendo esse crime

E não dá a importância.

IX

Não existe tolerância

Para tal acontecido

Precisa da punição

Pra quem for atribuído

E tem que denunciar

Todo aquele agredido.

X

Fato não compreendido

Todo mundo é igual

Aí vem um imbecil

Tipo irracional

Que pratica esse crime

Preconceito racial.

XI

Causador de grande mal

Causa indignação

A pessoa é humilhada

Sofre discriminação

Quem pratica merecia

Ir direto pra prisão.

XII

Findo dando sugestão

Para que seja banido

Preconceito em nossa vida

E que seja excluído

Que vivamos uma vida

Sem ninguém ser perseguido.

Brasília-DF, 22.02.2014.

Ilton Gurgel, poeta.



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