terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

DIA DE SÃO BRAZ




I

Dia três de Fevereiro

Um dia que satisfaz

Nossa Igreja Católica

Nesse dia ela traz

Dia para festejar

É o dia de São Braz.

II

Santo que milagre faz

Desde que tenhamos fé

São Braz que na sua vida

Amou e seguiu até

No Nosso Senhor Jesus

O Cristo de Nazaré.

III

Pois São Braz um Santo é

Ele foi reconhecido

Depois de canonizado

Por ser muito merecido

Sendo um grande cristão

Era muito perseguido.

IV

Ele ficou escondido

Em uma caverna escura

Cuidando de animais

Fato que só ele atura

Todos animais selvagens

Por que só ele segura.

V

Um Santo que tanto cura

Numa fé que adianta

São Braz é o padroeiro

E protetor da garganta

Onde passa a nossa fala

O almoço e a janta.

VI

Proteger nossa garganta

Não foi lenda que se deu

Um espinho da garganta

Ele tirou e Benzeu

E sem nenhum instrumento

O milagre aconteceu.



VII

O ano em que morreu

Trezentos e dezesseis

Foi um Bispo perseguido

Que sofreu por sua vez

Quando foi capturado

Ele foi pra o xadrez.

VIII

Era grande a validez

Tudo que São Braz fazia

Sendo preso e torturado

A sua pele ardia

Por que em ferro em brasas

O seu corpo atingia.

IX

São Braz que na liturgia

Duas velas representam

Para a bênção da garganta

As origens alimentam

Toda nossa fé cristã

Que as barreiras enfrentam.

X

Os milagres nos contentam

Até um porco salvou

Que na boca de um lobo

São Braz o orientou

A soltar o animal

E o porco escapou.

XI

O Governador mandou

Pra de fome ele morrer

Essa a condenação

Não vindo acontecer

Pois a dona desse porco

Levava o seu comer.

XII

E nada dele morrer

Por que se alimentava

O Governador então

Ao carrasco autorizava

Pra que matasse São Braz

Que na prisão se achava.

Brasília-DF, 03.02.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

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