quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

HOMENAGEM AO CINEGRAFISTA SANTIAGO




I

O que eu vou comentar

É bastante comovente

Foi um fato lamentável

Esse no meio da gente

Sendo um acontecido

Que não foi um acidente.

II

Lamento profundamente

Do que hoje eu vou dizer

Devido à violência

Que veio acontecer

Até quando minha gente

Isso vai acontecer?

III

Como a gente pôde ver

Uma cena realista

Um homem trabalhador

Que usava sua vista

Para poder trabalhar

Pois era cinegrafista.

IV

Um grande cinegrafista

Lá da Rede Bandeirante

Por nome de Santiago

Com um trabalho brilhante

Grande profissional

Um homem perseverante.

V

Santiago no instante

Que ele foi atingido

Exercia seu trabalho

Era seu dever cumprido

De toda atividade

A ele atribuído.

VI

Sendo o mesmo atingido

No rosto por um rojão

Soltado por integrante

Duma manifestação

Urgente foi socorrido

Na mesma ocasião.



VII

Com toda aptidão

Levado pra emergência

Dum hospital preparado

Que deu toda assistência

Lamento não resistir

Vindo o mesmo a falência.

VIII

Uma grande imprudência

Essa que aconteceu

Não sei quando vai parar

O fato que ocorreu

Onde um trabalhador

A sua vida perdeu.

IX

Santiago faleceu

Só que na nossa memória

Ele permanecerá

Vivo e cheio de glória

Com certeza Santiago

Marcou a nossa história.

X

Hoje na nossa memória

Santiago está guardado

Bom esposo e bom pai

Totalmente dedicado

A sua nobre família

Que será sempre lembrado.

XI

Isso foi noticiado

Para o mundo inteiro

A imprensa está de luto

Por perder um companheiro

Que dentro da profissão

Cumpria o seu roteiro.

XII

E o Rio de Janeiro

Teve seu nome manchado

A cidade não tem culpa

Por este fato marcado

E o senhor Santiago

Pra sempre será lembrado.

Brasília-DF, 13.02.2014.

Ilton Gurgel, poeta.

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