PARECENDO FERIADO
I
Último dia do ano
Já estou acostumado
Ver meio expediente
Meio dia trabalhado
A cidade está vazia
Parecendo feriado.
II
É um dia esperado
Para ter uma virada
Ano velho vai embora
Vem o novo pra jornada
E a vida continua
Quase sem ser alterada.
III
Uma noite esperada
Onde tem tanta festança
Mesma expectativa
Esperando ter mudança
Esperara o ano novo
Renovar a esperança.
IV
Como uma aliança
Tem pessoa seguidora
De fazer a simpatia
Totalmente enganadora
Para quem não crê em Deus
Ela é bem sedutora.
V
Noite estarrecedora
Tanta festa acontece
Cada uma a seu estilo
E todo ano só cresce
Para muitos só acaba
Quando o dia amanhece.
VI
E na noite estremece
Com tanto foto queimado
A festa é muito grande
O Céu fica iluminado
Nós vemos tanta beleza
Com o brilho espalhado.
VII
Antes do dia passado
Como antes eu dizia
É quase um feriado
Que ocorre neste dia
O dia facultativo
Gente se beneficia.
VIII
É quase sem serventia
Quem vai pro expediente
O trabalho não produz
E ninguém fica contente
Pensando no feriado
E nos festejos somente.
IX
Pra quem é experiente
Conhece a tradição
Véspera de ano novo
É só comemoração
O expediente falho
Sem nenhuma evolução.
X
A principal direção
É toda festividade
Ano velho vai embora
Fica apenas a saudade
O ano novo que chega
Espera prosperidade.
XI
A nossa formalidade
Sei que é sempre assim
Véspera de feriado
Este dia não tem fim
Tem gente que acha bom
E gente que acha ruim.
XII
Mas a vida é assim
Sei que nunca vai mudar
Entra ano e sai ano
Nunca vai modificar
A vida de todo mundo
Assim vai continuar.
Brasília-DF, 31.12.2014.
Ilton Gurgel, poeta.
I
Último dia do ano
Já estou acostumado
Ver meio expediente
Meio dia trabalhado
A cidade está vazia
Parecendo feriado.
II
É um dia esperado
Para ter uma virada
Ano velho vai embora
Vem o novo pra jornada
E a vida continua
Quase sem ser alterada.
III
Uma noite esperada
Onde tem tanta festança
Mesma expectativa
Esperando ter mudança
Esperara o ano novo
Renovar a esperança.
IV
Como uma aliança
Tem pessoa seguidora
De fazer a simpatia
Totalmente enganadora
Para quem não crê em Deus
Ela é bem sedutora.
V
Noite estarrecedora
Tanta festa acontece
Cada uma a seu estilo
E todo ano só cresce
Para muitos só acaba
Quando o dia amanhece.
VI
E na noite estremece
Com tanto foto queimado
A festa é muito grande
O Céu fica iluminado
Nós vemos tanta beleza
Com o brilho espalhado.
VII
Antes do dia passado
Como antes eu dizia
É quase um feriado
Que ocorre neste dia
O dia facultativo
Gente se beneficia.
VIII
É quase sem serventia
Quem vai pro expediente
O trabalho não produz
E ninguém fica contente
Pensando no feriado
E nos festejos somente.
IX
Pra quem é experiente
Conhece a tradição
Véspera de ano novo
É só comemoração
O expediente falho
Sem nenhuma evolução.
X
A principal direção
É toda festividade
Ano velho vai embora
Fica apenas a saudade
O ano novo que chega
Espera prosperidade.
XI
A nossa formalidade
Sei que é sempre assim
Véspera de feriado
Este dia não tem fim
Tem gente que acha bom
E gente que acha ruim.
XII
Mas a vida é assim
Sei que nunca vai mudar
Entra ano e sai ano
Nunca vai modificar
A vida de todo mundo
Assim vai continuar.
Brasília-DF, 31.12.2014.
Ilton Gurgel, poeta.