quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

PARECENDO FERIADO




I

Último dia do ano

Já estou acostumado

Ver meio expediente

Meio dia trabalhado

A cidade está vazia

Parecendo feriado.

II

É um dia esperado

Para ter uma virada

Ano velho vai embora

Vem o novo pra jornada

E a vida continua

Quase sem ser alterada.

III

Uma noite esperada

Onde tem tanta festança

Mesma expectativa

Esperando ter mudança

Esperara o ano novo

Renovar a esperança.

IV

Como uma aliança

Tem pessoa seguidora

De fazer a simpatia

Totalmente enganadora

Para quem não crê em Deus

Ela é bem sedutora.

V

Noite estarrecedora

Tanta festa acontece

Cada uma a seu estilo

E todo ano só cresce

Para muitos só acaba

Quando o dia amanhece.

VI

E na noite estremece

Com tanto foto queimado

A festa é muito grande

O Céu fica iluminado

Nós vemos tanta beleza

Com o brilho espalhado.



VII

Antes do dia passado

Como antes eu dizia

É quase um feriado

Que ocorre neste dia

O dia facultativo

Gente se beneficia.

VIII

É quase sem serventia

Quem vai pro expediente

O trabalho não produz

E ninguém fica contente

Pensando no feriado

E nos festejos somente.

IX

Pra quem é experiente

Conhece a tradição

Véspera de ano novo

É só comemoração

O expediente falho

Sem nenhuma evolução.

X

A principal direção

É toda festividade

Ano velho vai embora

Fica apenas a saudade

O ano novo que chega

Espera prosperidade.

XI

A nossa formalidade

Sei que é sempre assim

Véspera de feriado

Este dia não tem fim

Tem gente que acha bom

E gente que acha ruim.

XII

Mas a vida é assim

Sei que nunca vai mudar

Entra ano e sai ano

Nunca vai modificar

A vida de todo mundo

Assim vai continuar.

Brasília-DF, 31.12.2014.

Ilton Gurgel, poeta.











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