quinta-feira, 12 de agosto de 2010

DECEPÇÃO

I
De um assunto polêmico
Quero hoje comentar
O povo é vitimado
Não tem como evitar
De um jeito ou de outro
Impossível escapar.
II
Na vida participar
De qualquer atividade
Social ou esportiva
Ou qualquer modalidade
Econômica política
Tudo tem intensidade.
III
E com a mesma vontade
Que tem o participante
Aparece olho grande
Querendo ir adiante
Tentando ultrapassar
O mais simples integrante.
IV
Na mesma luta constante
É que entra em ação
Lado emocional
Com a participação
De todo nosso desejo
Na mesma integração.
V
Surge a decepção
Ela sempre acontece
Quando menos se espera
A coitada aparece
Que é tão indesejável
E dela ninguém esquece.
VI
Ela sempre acontece
Com a infidelidade
A ganância do poder
Para ter autoridade
Integra decepção
Também parte da maldade.

VII

Ela não é raridade
Pois está sempre presente
A decepção na vida
Acho muito comovente
Desconforto no viver
Ela é impertinente.
VIII
Decepção é ardente
Maltrata o coração
Jamais a pessoa aceita
Meche com a emoção
O certo é encarar
Para ter superação.
IX
Ocorre decepção
Numa vida rotineira
Todo tipo aparece
Também de toda maneira
Atingindo o sentimento
Como fosse brincadeira.
X
Ela sempre vem primeira
Quando vem vai atingir
Nossa sensibilidade
Ninguém pode resistir
Abala a estrutura
A gente pode sentir.
XI
Não tem como reagir
Já que ela é potente
Primeiro ela domina
Nosso sub consciente
Pois uma decepção
Atinge a nossa mente.
XII
Ela é um reagente
Com ele é preparado
Uma fórmula prevista
Que no povo é usado
Para jogar na pessoa
Que se sente humilhado.

Brasília-DF, 06.08.2010.
Ilton Gurgel, poeta.

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