segunda-feira, 16 de agosto de 2010

VIVER DE APARÊNCIA

I
Um tema bem realista
Que é a pura verdade
Eu falo de uma vida
Com minha capacidade
Vive artificial
Fora da realidade.
II
Vejo como a maldade
E falta de consciência
A pessoa que procura
Com a sua permanência
Procurando assim viver
A vida de aparência.
III
Causa uma conseqüência
Com certeza negativa
Se tornando irreal
E da qual é destrutiva
Viver o que nunca é
Não é coisa atrativa.
IV
E nesta prerrogativa
Fica a interrogação
Que vive de aparência
Sem nenhuma condição
Só para sociedade
Dá uma satisfação.
V
Ter a preocupação
Viver a realidade
Recuperar sua vida
Sua personalidade
Se parece impossível
Esta é toda verdade.
VI
Viver pra sociedade
Querendo aparecer
Deixando a sua vida
Indo desaparecer
Por que não é a real
Que ele possa viver.

VII
Vira refém do prazer
Já que não é realista
Em um mundo social
Onde o capitalista
É quem manda e desmanda
Com a demanda em vista.
VIII
Na aparência prevista
Entra o imitador
Fazendo da sua vida
Dele sr um seguidor
Querendo se igualar
Como fosse sedutor.
IX
Tipo um rastreador
Que só sabe imitar
Vida artificial
Esse fica a praticar
Para não perder na mídia
O seu pequeno lugar.
X
Não podemos comparar
Quem vive dessa maneira
Com a pessoa normal
Pois ele só faz besteira
Vivendo de aparência
Acha que é brincadeira.
XI
Fica a vida inteira
Seguindo fica perdida
Viver artificial
Não é viver sua vida
Fora da realidade
A verdade esquecida.
XII
Uma vida concebida
É pra se viver real
Não é para imitar
Viver tudo natural
Ai sim é viver bem
Ter uma vida normal.

Brasília-DF, 12.08.2010.
Ilton Gurgel, peota.

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