quinta-feira, 19 de agosto de 2010

HOJE NÓS JÁ VIRAMOS UM REFÉM, POR NÃO TER SEGURANÇA CONFIADA.

I
Nós temos um problema agravante
Ele que a tendência é aumentar
Já que não podemos mais confiar
Por isso aumenta todo instante
A nossa segurança é inconstante
A Polícia que não é respeitada
Bandido tomou conta da parada
A fúria todo bandido mantém
Hoje nós já viramos um refém
Por não ter segurança confiada.
II
Em casa não temos tranqüilidade
O medo de assalto é constante
Trabalho já não é mais confiante
Bandido faz a cena de covarde
O roubo acontece com maldade
Na rua é assalto a mão armada
Calibre de arma muito pesada
O medo deles todo mundo tem
Hoje nós já viramos um refém
Por não ter segurança confiada.
III
A gente não tem mais a proteção
O que tem é só falta de respeito
Segurança que é nosso direito
Corre o risco a população
Bandido ataca o cidadão
Persegue a Polícia fardada
Roubo e violência praticada
Todo mal que o bandido contém
Hoje nós já viramos um refém
Por não ter segurança confiada.
IV
Assalto em transporte coletivo
Na rua ou qualquer outro lugar
Medo tem onde a gente ficar
Assaltante está sempre bem ativo
O povo se transforma em cativo
Só de ver tanta gente assaltada
Tem casa pessoa sendo roubada
Ousado o bandido vai além
Hoje nós já viramos um refém
Por não ter segurança confiada.

V
Verdade a gente fica trancado
O ladrão que fica solto na rua
Pra roubar todo dia continua
Problema que nunca será findado
Fato que será sempre condenado
Perigo da vida ser liquidada
Toda população amedrontada
Isso que na vida nunca faz bem
Hoje nós já viramos um refém
Por não ter segurança confiada.
VI
Precisa resolver urgentemente
Pagar bem o nosso policial
Proteger e dá o essencial
Pra ele trabalhar seguramente
Na rua que trafega muita gente
Tem que ter segurança ativada
Pena que vemos cena lamentada
Ao menos espera bandido vem
Hoje nós já viramos um refém
Por não ter segurança confiada.

Brasília-DF, 19.08.2010.
Ilton Gurgel, poeta.

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