NÃO É BOM QUE VIVE DE APARÊNCIA, POIS VIVE FORA DA REALIDADE.
I
Eu falo de um assunto real
Sabemos que o mesmo acontece
Aquele que pratica se esquece
De viver sua vida natural
Pois não sou um poeta radical
E vivo com minha intensidade
Primeiro está a nossa verdade
Com ela tem a boa conseqüência
Não é bom quem vive de aparência
Pois vive fora da realidade.
IIcada escolhe a sua vida
Qual será o seu modo de viver
Deixando embutido acontecer
Fato que não seria permitida
Fazendo atitude embutida
Vivendo em outra modalidade
A vida sem a mesma qualidade
E também sem a mesma aderência
Não é bom quem vive de aparência
Pois vive fora da realidade.
III
E até outra vida imitar
Fazendo ídolo que admira
Vivendo a vida com a mentira
E jamais a verdade encarar
Isto que eu fico a perguntar
Pra viver se não tem capacidade
Só pra ter lugar na sociedade
Certo que não vive com coerência
Não é bom quem vive de aparência
Pois vive fora da realidade.
IV
Pra tudo querer dar satisfação
Para quem sua vida a rodeia
Praticar atitude muito feia
E já não tem a própria opinião
Vivendo com a especulação
Sem viver sua personalidade
Cento que já não tem afinidade
Vivendo no real sua ausência
Não é bom quem vive de aparência
Pois vive fora da realidade.
V
Pra levar uma vida social
Esse faz o que chama impossível
Vivendo a aventura incrível
Pratica tudo artificial
Na sua própria vida causa mal
Embora ache ser modernidade
Mostrando que não tem propriedade
Do que tem sua própria existência
Não é bom quem vive de aparência
Pois vive fora da realidade.
VI
É pena o fato ser praticado
Sempre que ocorre hoje em dia
Eu não sei se isso é maioria
Eu só sei que é um fato errado
Esconder o real não ser mostrado
Assumir a responsabilidade
De querer esconder sua verdade
Pra ficar na mídia com audiência
Não é bom quem vive de aparência
Pois vive fora da realidade.
Brasília-DF, 13.08.2010.
Ilton Gurgel, poeta.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
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