quinta-feira, 13 de agosto de 2009

AGREDIR É CENA DE COVARDIA, AGRASSÃO É UM ATO CONDENADO

I
Nós vemos que na vida acontece
Agressão só por falta de amor
Impune fica todo agressor
Ter nossa confiança não merece
Pois quem é agredido não esquece
Um ato muito desclassificado
Nunca fez parte do nosso passado
Cena que todo mundo repudia
Agredir é cena de covardia
Agressão é um ato condenado.
II
Nem pode mais viver em liberdade
Vivemos com tanta cena selvagem
Agressor detona qualquer imagem
Perdemos a total tranqüilidade
Nós vemos é muita barbaridade
Em qualquer lugar é realizado
Aquele que em si é afobado
Pratica a cruel selvageria
Agredir é cena de covardia
Agressão é um ato condenado.
III
Quem quer paz detesta a violência
É contra o ato da agressão
Fato que é uma condenação
Praticar leva triste conseqüência
E quem faz não usa da consciência
Assumir que esse está errado
Agredir que é muito praticado
Nas gangues no confronto que agia
Agredir é cena de covardia
Agressão é um ato condenado.
IV
É triste quem faz esta atitude
Ficar com o ar de autoritário
Agressor que quer ser majoritário
Na vida perde sua plenitude
Ocorre com a nossa juventude
Ao fazer um ato desaforado
Agressor é também mal educado
Fazendo coisa que ninguém queria
Agredir é cena de covardia
Agressão é um ato condenado.

V
Agredir atinge uma moral
Tem também agressão no xingamento
Pois xingar já é um triste momento
De qualquer jeito não fica legal
Agressão encaminha para o mal
Agressor já faz tudo planejado
Vítima no momento humilhado
Na hora que a agressão sofria
Agressor é cena de covardia
Agressão é um ato condenado.
VI
E quem já na vida foi agredido
Lembra e nunca vai se esquecer
Sofrer a agressão não é querer
Sabe que depois fica ofendido
Seqüelas o mesmo atribuído
No fundo do ser vai ficar marcado
Agressor que sai muito agitado
Sua própria moral ele feria
Agredir é cena de covardia
Agressão é um ato condenado.


Brasília-DF, 13.08.2009
Ilton Gurgel, poeta.

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