terça-feira, 11 de agosto de 2009

HONESTOS DETESTAM A CAMUFLAGEM, SÓ GOSTA DE TUDO ESCLARECIDO.

I
A gente que vive hoje em dia
No meio de quem vive a enganar
Procurar qualquer coisa camuflar
Usando tudo na pirataria
Falsário no mundo então teria
Parece o real ser escondido
O certo fica desaparecido
Em tudo nós vemos a sabotagem
Honestos detestam a camuflagem
Só gosta de tudo esclarecido.
II
Nós vemos produto falsificado
Que não tem segurança ou proteção
Precisa haver fiscalização
Bem forte que não seja acanhado
Acabar com tudo pirateado
Pra não ter o verdadeiro perdido
Pirata no mercado ser banido
Pra poder melhorar toda imagem
Honestos detestam a camuflagem
Só gosta de tudo esclarecido.
III
É qualquer tipo de atividade
Espalha logo a corrupção
Sendo assim não tem uma condição
De poder ter uma moralidade
Falta até a confiabilidade
Em tudo não faz real sentido
Falso até tem remédio e comprimido
Sendo assim a mais pura sacanagem
Honestos detestam a camuflagem
Só gosta de tudo esclarecido.
IV
Falta até muito esclarecimento
Em ato que não fica explicado
Conversa com o seu rumo mudado
Improvisa até novo argumento
Para quem é honesto é sofrimento
Que vendo fica muito ofendido
Pirata o que mais hoje é vendido
Combater com toda nossa coragem
Honestos detestam a camuflagem
Só gosta de tudo esclarecido.

V
Hoje não podemos mais confiar
O próprio homem faz desconfiança
Fazendo que perca a esperança
Fazendo de bobo acreditar
O falso conhecemos no olhar
Ao bater no olhar é conhecido
Sabemos que o falso é fingido
Combater começa a abordagem
Honestos detestam a camuflagem
Só gosta de tudo esclarecido.
VI
Tem até quem venda mercadoria
Já falei que não é original
Não teve e nem tem nota fiscal
Chamada de mercadoria fria
Se comprar ela só aumentaria
O erro que é muito exibido
Trabalho precisa ser combatido
Por o fim numa triste encenarem
Honestos detestam a camuflagem
Só gostam de tudo esclarecido.


Brasília-DF, 10.08.2009
Ilton Gurgel, poeta.

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