quarta-feira, 19 de agosto de 2009

O MEDO QUE FAZ DA EPIDEMIA, DEIXA ATÉ TRANQUILO APAVORADO

I
No Brasil chegou a todo vapor
Pra sarar só a proteção divina
O povo com a tal gripe suína
Pra todos causa um grande pavor
A gripe que vem com febre e dor
Deixando quem a pega acamado
Do mundo esse fica isolado
Ele é vigiado todo dia
O medo que faz da epidemia
Deixa até tranqüilo apavorado.
II
A gripe que aqui apareceu
Doença que de nome já mudou
Por onde essa tal gripe chegou
Já vimos que muita gente morreu
O pior do que já apareceu
Doente fica hospitalizado
Pra morte ele fica condenado
Saúde de todos o atingia
O medo que faz da epidemia
Deixa até tranqüilo apavorado.
III
Hoje já perdeu a tranqüilidade
No mundo foi toda população
A gripe que é uma aflição
Pois não é nenhuma fatalidade
Vítimas dela em qualquer idade
Precisa da gente tomar cuidado
Evitar um ambiente fechado
Com muita gente que lá ficaria
O medo que faz da epidemia
Deixa até tranqüilo apavorado.
IV
Eu não sei se existe diferença
Dela pra a nossa gripe normal
Suína tem o diferencial
Para quem adquire a doença
Isolar é o que a gente pensa
Máscara no rosto é colocado
A gente precisa tomar cuidado
Da gripe temos que ser um vigia
O medo que faz da epidemia
Deixa até tranqüilo apavorado.
V
Já tardou a chegada da vacina
Agora que ela desenvolveu
Pra teste muito pouco apareceu
Para ver se cura gripe suína
No Brasil, na Austrália e na China
O povo está bem amedrontado
Não poder ficar bem tranqüilizado
A gripe coisa que ninguém queria
O medo que faz da epidemia
Deixa até tranqüilo apavorado.
VI
Na vida é o primeiro lugar
Saúde é uma prioridade
Não vejo ninguém com imunidade
O certo é a gripe evitar
Pois o que pior dela é tratar
Quando o vírus dela é chegado
Doente só pretende ser curado
Tratado até em enfermaria
O medo que faz da epidemia
Deixa até tranqüilo apavorado.


Brasília-DF, 19.08.2009
Ilton Gurgel, poeta.

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