quarta-feira, 12 de agosto de 2009

A GENTE QUE VIVE NA LIBERDADE, MAS REFÉM DO MEDO DA VIOLÊNCIA

I
A vida que temos atualmente
Vivemos uma vida insegura
Conviver com a violência pura
Aumenta com o índice crescente
O medo atinge a toda gente
Não sei nem qual será a conseqüência
Eu não sei bem qual é a evidência
Têm-se a nossa bem legalidade
A gente que vive na liberdade
Mas refém do medo da violência.
II
Assalto acontece à luz do dia
Bandido com sua arma na mão
Causa medo a toda população
Convive com medo e agonia
Um fato que hoje ninguém queria
Já nem se terá à permanência
Na tv cresce muita a audiência
Ao mostrar a grande realidade
A gente que vive na liberdade
Mas refém do medo da violência.
III
Hoje nós vivemos numa prisão
Em casa não existe segurança
Pânico pela rua só avança
Quando vem ele faz a invasão
E aí temos a confirmação
Passando por triste experiência
Esperar de quem tem a competência
Pra cuidar da nossa sociedade
A gente que vive na liberdade
Mas refém do medo da violência.
IV
No mundo tanta gente agressiva
São poucos os que saber respeitar
Pensam só agredir e assaltar
No viver que hoje é expressiva
Transformar numa expectativa
Para ver se muda a permanência
Atacam até mesmo a excelência
De quem é a nossa autoridade
A gente que vive na liberdade
Mas refém do medo da violência.

V
Bandido nós vemos a todo instante
Fazendo para o povo tanto mal
Tem sangue na manchete do jornal
Pois nele nós vemos que é constante
E também o medo do traficante
Demonstra pra todos que tem potência
Fazendo pela própria consciência
Insumo que é a pura maldade
A gente que vive na liberdade
Mas refém do medo da violência.
VI
Sem sabem quem devemos procurar
Pra tentar o problema resolver
No dia nós vemos acontecer
O medo do povo só aumentar
Sem saber onde tudo vai parar
Ou virar uma vida com dormência
Todo dia aumentar é a tendência
Dum quadro que só tem prosperidade
A gente que vive na liberdade
Mas refém do medo da violência.


Brasília-DF, 12.08.2009
Ilton Gurgel, poeta.

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